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terça-feira, 14 de outubro de 2008

CRISTO, LA LUZ DE LA INTELIGENCIA ESPIRITUAL -William Kelly

Dios, cuando comunica algo al hombre, nunca lo hace de forma oscura. Sería una teoría monstruosa sostener que Dios, cuando da una revelación, lo hace de manera tal que resulte imposible que la entiendan aquellos a quienes quiso dirigirla. ¿Qué es lo que hace que todas las Escrituras resulten tan difíciles? No es su lenguaje. Una sorprendente prueba de ello la podemos ver en el hecho de que si alguno preguntase qué parte del Nuevo Testamento considero que es la más profunda, en seguida me referiría a las epístolas de Juan; y es más, afirmo que no hay ninguna otra parte que esté expresada en lenguaje más simple que estas mismas epístolas.Las palabras no son las de los autores o redactores de este mundo. Tampoco los pensamientos son enigmáticos ni llenos de alusiones extrañas y abstrusas. La dificultad de la Escritura estriba en el hecho de que ella es la revelación de Cristo para las almas que tienen sus corazones abiertos por la gracia para recibirla y para valorarla. Ahora bien, Juan fue uno que había sido admitido a esta gracia de manera preeminente. De todos los discípulos, él fue el más favorecido en la intimidad de la comunión con Cristo. Ello fue así, ciertamente, cuando Cristo anduvo sobre la tierra; y Juan fue especialmente utilizado por el Espíritu Santo para darnos los pensamientos más profundos del amor y de la gloria personal de Cristo.La verdadera dificultad de la Escritura consiste, pues, en el hecho de que sus pensamientos están infinitamente por encima de nuestra mente natural. Para entender la Biblia, debemos renunciar al yo. Debemos tener un corazón y un ojo para Cristo, o, de lo contrario, la Escritura se convertirá en una cosa ininteligible para nuestras almas; mientras que, cuando el ojo es sencillo, el cuerpo entero está lleno de luz. Por eso podemos encontrar a un hombre erudito, completamente errado, por más que sea cristiano. Bien puede verse impedido de entender las epístolas de Juan o el Apocalipsis, por ser demasiado profundos para él; mientras que, por otra parte, podemos hallar a un hombre muy simple que, si bien puede no ser capaz de entender plenamente estas Escrituras o de explicar cada porción de las mismas correctamente, no obstante bien puede gozar de ellas; pues estas Escrituras comunican pensamientos inteligibles a su alma, proveyendo además consuelo, guía y provecho.Incluso si se tratara de eventos del porvenir, de Babilonia y de la bestia, el hombre sencillo encuentra allí grandes principios de Dios que, por más que se hallen en el libro considerado como el más oscuro de todos los libros de la Escritura —el Apocalipsis—, no obstante tienen un efecto práctico en su alma. La razón es que Cristo está ante él, y Cristo es la sabiduría de Dios en todo sentido. No se trata, naturalmente, de que puede entenderlo porque sea ignorante, sino de que puede hacerlo a pesar de su ignorancia. Tampoco porque un hombre sea erudito, es capaz de entrar en los pensamientos de Dios. Ya sea ignorante o docto, hay un solo camino: el ojo que ve lo que se refiere a Cristo. Y cuando se tiene eso firmemente fijo ante el alma, creo que Cristo viene a ser la luz de la inteligencia espiritual de la misma manera que lo es de la salvación. Y el Espíritu Santo constituye el poder que permite comprender; pero Él nunca da esa luz excepto a través de Cristo. De no ser así, el hombre entonces tiene un objeto ante sí que no es Cristo, y, por lo tanto, no puede entender la Escritura, la cual revela a Cristo. El tal está tratando de forzar las Escrituras en apoyo de sus propios objetivos, cualesquiera que sean, pervirtiendo de esta forma la Escritura. Ésta es la verdadera clave de todos los errores respecto de la Escritura. El hombre agrega sus propios pensamientos a la palabra de Dios, y elabora un sistema que no tiene ningún fundamento divino.WILLIAM KELLY

Um Julgamento Surpreendente- Samuel C Espindola

MT 7:21

O Assunto é "Quem entrará no Reino dos Céus ?". Jesus em poucas e suficientes palavras respondea questão; Ele diz: "Aquele que faz a vontade de meu Pai". A resposta parece simples eum cristão bem intencionado diz: "Pronto,agora sei como vou entrar, só preciso saber a vontade de Deus e pratica-la". E com muito zelo ele busca na Bíblia a vontade de Deus, e lê "que seria bom que todos profetizassem". Ele então começa a profetizar em nome do Senhor, proclamando aos quatro ventos aquilo que está escrito, partilhando, estudando e se apofundando para ser fidedigno ao que "esta escrito". Como alguém que cuida ter sido comissionado por Deus a proclamar a Palavra.Como se não bastasse esse irmão empolgado e cheio de ousadia e com a autoridade do nome de Jesus começa a espulssar demônios. Ele leu a ordem de Jesus aos discípulos, "cure os enfermos, espulssai os demônios" e conclui que "se a Palavra está dizendo para fazer ele deve realmente atende-la" E como os demônios se sujeitam ao nome de Jesus , ele sealegra e chega a crença que Deus está realmente com ele e que tudo o faz esta agradando-O. E já com uma Fé inflada ele opera maravilhas em nome de Jesus, impactando a vida de muitas pessoas, ele motiva , emociona e promove atos de fé e os sinais começam a acontecer.A vida dele é repleta de obras, e então chega o momento, "Aquele Dia". E Jesus diz que alguém desse porte estará lá e dirá ao Senhor: " Não profetizei em teu nome? Não espulsei demônios em teu nome? Não fiz maravilhar em te nome?E Jesus então tem uma reação inesperada, ele responde : "Nunca te conheci, aparta-te, você que pratica a iniquidade"Primeiro Ele diz "nunca te conheci", e esse "conheci" diz respeito a intimidade. É a mesma palavra grega que diz que José não "conheceu Maria", a mãe de Jesus. É claro que Jesus sabe quem essa pessoa, sabe de todas as coisas o que Ele está dizendo no entanto é: "você não é íntimo, como julga saber que praticou a minha vontade?" Quando lhe foi dito para fazer o que fez?E numa reação ainda mais surpreendente ele classifica as obras dessapessoa de " práticas de iniquidade", Jesus não desmente osseus feitos. Se aquela pessoa estivessementindo certamente Jesu teria dito,mas o que ele questiona é a confiança daquela pessoa classificando seus feitos de iniquidades. Jesus está ensinando que não basta fazer o que é Bíblico ou o que achamos o que é certo. Ele diz que o primeiro passo para fazer a vontade de Deus é estar gozando da intimidade. O Senhorio de Jesu é total , e é infantilidade pensarmos que mesmo sem a liderança de Jesus produziremos obras que nos qualifica para entrar no Reino dos céus. Os farizeus e até Saulo mostraram como é possivel praticar a letra e mesmo assim se encontrar lutando contra Jesus.Pensamos que praticar iniquidade é sómente fazer coisas que julgamos "vergonhosas". Mas a própria palavra "iniquidade" que vem do grego "hamartia" significa "errar o alvo". Deus sempre tem uma vontade e se ainda não ouvimos a sua voz não quer dizer que temos a autorização para imaginar o que Deus iria querer que fizessemos. Interessante é que Jesus diz: "aquele que faz a vontade de meu Pai, que está no céu ".A vontade de Deus está nele mesmo e Ele está no céu. Ele pode usar a Bíblia para para te revelar o que quer, mas isso não transforma o "Livro Sagrado" em um oráculo. O nosso chamado não foi para nos relacionarmos com escritos ( a letra), mas para termos intimidade com o Espirito, que é vivo e está por traz dos escritos. Ele é ativo e não estático como as letras, a Palavra ou Verbo é uma Pessoa e sem esse entendimentoiremos aos "Escritos Sagrados" buscar regras e práticas que julgamos ser a vontade de Deus. Jesus disse que muitos profetizarão, expulsarão demonios, farão maravilhas em nome de Jesus e ele mesmo disse que estariam praticando iniquidade e não entrariam no Reino dos Céus.Nos envolvemos com muitas obras e atividades, mas em quais estamos fazendo a vontade do Senhor, foi por uma "obrigação religiosa" ou foi apartir de momentos de intimidade com Jesus. De onde partiu a iniciativa de nossas obras, onde nasceram? Cheira a Cristo ou a nós mesmo ?OS DOIS ALICERCEComo se não bastasse o discurso sobre "quem entra no Reino dos Céus", Jesus fala sobre duas casas. E usa essa parabola para ratificar o que dissera nos versículos anteriores.Jesus afirma que é possivel construir uma casa sobre a Rocha e outra sobre a areia. O entendimento dessa possibilidade poderá chocar alguns que acreditam que se a casa está de pé é porque o Senhor quis. Jesus diz aqui que algumas casas que vemos por ai não se enquadram no seu "Plano de Construção" e nem resistira a Tribulação."Quem ouve e pratica constroi sobre a rocha", Jesus está falando de uma vida, de realizações. Olhando para as duas casas não podemos perceber qual é qual, as duas são casas e estão de pé. Existe porém duas diferenças e uma está invisivel, está no subsolo. Sabemos que uma casa é construida apartir de seus alicerces, ela inicia-se ali. O Prudente constroi sobre a Rocha e seu alicerce é uma expressão da Rocha.Já o insensato constroi a partir do nada, ele mesmo define o início de sua construção. A vida e feitos do insensato tem origem nele mesmo, ele não é uma continuaçãoda Rocha. Ele inicia a sua obra onde pensa estar bom, ele se firma no seu proprio entendimento.Depois de pronta quem poderá distingui-las? Elas possuem as mesmas estruturas, a diferençaestá em suas origens. Essa parábola se alinha com o discurso anterior onde Jesus falou sobre pessoas que profetizam, expulsa demonios e faz maravilhas e são chamados de praticantes de iniquidade. Com essa outra parábola Jesus reafirma que não é o que fazemos que nos qualificara para entrar no Reino, não são as obras, masa intimidade que nossa construção tem com a Rocha, sua origem é o que conta.Duas pssoas izeram as mesmas casas, praticarm aparentemente as mesmas obras mas a diferença está no íntimo, no oculto das motivações, na real intimidade de cada um com Jesus.Epelo que Ele diz a segunda diferença entre as casas só será vista quando as obras de cada um for provada, quando nossas realizações e vida forem posto a prova, ai então sabrmos se subsistirão. A construção que permanecerá é fruto do entrelaçamento nosso com o Senhor. A constução que não resistira poderá ter a mesma aparência, os mesmos feitos, tão boa quanto a outra, mas será destruida, considerada trabalho perdido. Quantas denossas realizações tem origem no Senhor? Quantas permanecerão ao jugamento ? Será que pensamos que por parecer bíblicas e espirituais elas realmente nos qualificarão para o Reino?É melhor um tijolo sobre a Rocha do que um palácio sobre a areia. Mesmo que a principio sejam poucas obras, se comparadas com aqueles que andam pelo seu próprio entendimento, mas que os nossos feitos possam ser uma expressão da vontade de Deus e que subsistirar ao julgamento. Não é o tamanho ou aparência da sua obra que te qualifica para o Reino, masa origem dela.Deus rejeita nossas boas iniciativas e idéias, Ele deseja somente a nossa obediência.Praticamos iniquidade poer não fazer o que Ele pediu e praticamos iniquidade quando fazemos o que não nos foi pedido.Existe uma alvo, a Vontade de Deus, e errar e exatamente o que significa "iniquidade" ( hamartia - errar o alvo)."Por isso sigo par o Alvo" ( Paulo , o apostolo)Samuel Cardoso Espínola

Visita dos irmãos David W Dyer e Geraldo Alexandre ao RS

Amados irmãos em Cristo Jesus
O que estarei relatando abaixo é o resultado das vossas orações pelo RS.Nós Gauchos agradecemos profundamente as vossas orações em favor destes irmãos tão distantes.O inimigo procurou nos desencorajar e até nos fazer desistir desta comunhão mas o Senhor nos fortaleceu e nos deu a VITÓRIA.E Graças ao Senhor Jesus foi possivel os irmãos David e Geraldo estarem nas cidades de Porto Alegre, Alegrete,S.Gabriel, Rio Grande, Canoas e S. Leopoldo.Os irmãos foram recebido no Aéroporto Salgado Filho no dia 20 de junho sexta,em Porto Alegre às 13:00 pelos irmãos Sandro, Cleusa e Silvio que conduziram os irmãos até a cidade de Alegrete, foi um deslocamento de 6(seis horas) experimentando a presença do Senhor.Ainda no dia 20 houve uma maravilhosa comunhão na casa do irmão Luciano e Andréia.No dia 21 sabado passamos o dia em comunhão e a noite tivemos uma comunhão muito especial tb na csa do irmão Marques e Maria.No dia 22 domingo nos deslocamos para a cidade de S.Gabriel, e passamos em comunhão todo dia na casa do irmão Alexandre e Saletecom um Churrasco muito bem preparado pelo irmão Henrique, a noite tivemos uma reunião especial com muitos irmãos de S.Gabriel, ficamos hospedados na casa do irmão Francisco e Léia.No dia 23 segunda, fomos para a cidade de Rio Grande e estivemos em comunhão na casa do Silvio e Lucia.No dia 24 terça, passamos o dia em comunhão e nos reunimos a noite para compartilhar com os irmãos de RG.No dia 25 quarta, fomos para a cidade de Canoas aonde nos foi possivel termos uma maravilhosa comunhão com os irmãos de Canoas, S.Leopoldo e de Porto Alegre.Em canoas nos reunimos na casa do irmão Fernando, e passamos a noite na casa do irmão Daniel.No dia 26 quinta, fomos conduzidos até ao Aéroporto pelo irmão Angelo e nos despedimos dos irmãos David e Geraldo, agradecendo ao nosso Deus e os encaminhando de volta a GRANDE VITÓRIA DO ESPIRITO SANTO PRÓXIMO DA GLÓRIA TRABALHANDO COM A PALAVRA DE DEUS.ESCLARECIMENTOS:Desejo ainda deixar registrado a ajuda significativa da vinda dos irmãos David e Geraldo nestes dias para nós do Rio Grande do Sul.01. Nos foi possivel perceber as marcas de verdadeiros servos de Deus, que é o comprometimento com a igreja e tb o auxílio para o bem estar dos irmãos.02. Em cada cidade recebemos gratuitamente no Portugues e ingles os Livros preciosos como:-VENHA O TEU REINO.-DE GLÓRIA EM GLÓRIA.-DEIXE MEU POVO IR.-ANTICRISTO.03. Foi tb percebido a divulgação da palavra de Deus, sendo que VITÓRIA BIBLIAS tem o encargo para que a plavra de Deus continue sendo o livro mais vendido no mundo, muitos irmãos receberam catálogos para tb nos tornarmos parceiros nesta grande comissão.04. Foi tb distribuido aos irmãos de cada localidade o JORNAL: COMUNHÃO DO CORPO DE CRISTO, jornal este sob o encargo dos irmãos de Rio Grande.O QUE A PRESENÇA DO SENHOR DEIXOU MARCADO EM NOSSOS CORAÇÕES NESTES DIAS:01. REUNIÃO EM CASA DE LUCIANO, ALEGRETE:Todos devemos ter Intimidade com Deus, devemos ver todas as coisas com a visão DEle, e então teremos a REALIDADE ESPIRITUAL DA IGREJA.02. REUNIÃO EM CASA DO IRMÃO MARQUES, ALEGRETE:Nosso Deus é invisivel mas quis se revelar, e se manifestou através do filho e hoje o filho quer se manifestar através da igreja.03. REUNIÃO EM SÃO GABRIEL:Deus tem um plano maravilhos, ACABAR COM VC.04. REUNIÃO EM CASA DO SILVIO, RIO GRANDE:Devemos alcançar o ARREPENDIMENTO, que é reconhecermos que somos dignos de MORTE.05. REUNIÃO EM CASA DE FERNANDO, CANOAS:A oração do Senhor Jesus em Jo 17.21 é muito mais que uma unidade horizontal, antes é o resultado da unidade COM O PAI E O FILHO NO ESPIRITO.A unidade de todos os filhos de Deus é o resutado da NOSSA APROXIMAÇÃO AO NOSSO DEUS.ABAIXO COLOCO A DISPOSIÇÃO DOS IRMÃOS ALGUMAS DAS MINHAS ANOTAÇÕES, DESTES SEIS PRECIOSOS DIAS EM COMUNHÃO COM OS MEUS AMADOS IRMÃOS:>Nós como servos de Deus devemos atentar para sermos sóbrios, devemos deixar todo falar atrevido e maliciosoque não convèm a Santos, mas antes com ações de graça edificarmos uns aos outros, conforme Ef 5.4.>Atos 3.21 deve ser melhor compreendido: Se fala muito de restauração, mas como se restaurar algo que esta sendo edificado, o Senhor Jesus disse Eu edificarei a minha igreja.>Conforme 1 Ts1.1 e 2 Ts 1.1 podemos ver aonde fica a igreja Real, pois a doutrina da LOCALIDADE tem causado ainda muitas e muitas divisões, há cidades onde há irmãos professando ser a igreja Local com base na Localidade com base na Unidade mas que vivem ainda com suas preferencias, usos, costumes e tradições.O lugar certo para a Igreja é na presença de Deus, devemos retirar estes empecilhos enquanto ainda há tempo.>Em Rm 10 diz que eles tinham Zelo mas sem entendimento, devemos ter intimidade com o Senhor e não "CONHECIMENTO, COMO APENAS INFORMAÇÃO".>O que importa para o Senhor é MATURIDADE, O QUE IMPORTA PARA O NOSSO DEUS É A INTIMIDADE COM ELE.>O nosso alvo deveria ser fazer as pessoas CONHECEREM MAIS DE CRSITO JESUS.>Corremos um sério perigo de querermos nos reunir somente com pessoas que pensam como nós.>Todos devemos experimentar a realidade ESPIRITUAL DA IGREJA.>O AREPENDIMENTO vem da luz, devemos nos aprofundar na luz.>O plano do nosso Deus É DETETIZAR O MUNDO É ACABAR COM ADÃO.>Devemos estar disponiveis para a operação da Cruz, quando há morte haverá ressurreição, haverá novidade de vida.>Devemos assim como o Senhor Jeus deslumbrar a GLÓRIA FUTURA.>Aexperìência da CRUZ ira nos levar ALÉM das nossas forças, além das nossas condições e então diremos NÃO MAIS EU:SUPORTANDO.>Devemos sempre ter este sentimento de que somos DIGNOS DE MORTE, SOMOS PECADORES.>Devemos reconhecer que a expressãos ANTICRISTO são aqueles que AGEM NO LUGAR DE CRISTO, que são especialmente os NICOLAITAS.>A nossa obediencia deve ser a Palavra de Deus e não a CONDUTA HUMANA.>No que se refere ao futuro ainda há muitas coisas para serem reveladas.>Devemos conhecer os fatos do nosso Deus , que é INVISIVEL mas que se mostra QUE SE REVELA.>Quando Deus se revela, esta revelação se chama MEU FILHO.>Os discipulos disseram a Jesus que queriam ver o Pai: O Senhor lhes respondeu : quem me viu viu o Pai.>Em Ex 24.9 nos mostra Jesus como o Deus de Israel, pois qualquer manifestação de Deus esta no filho.>Fora do seu filho, Deus não se revela.>Este é o motivo de estarmos sendo transformados de Glória em Glória, na mesma imagem do filho.>Fomos chamados para sermos um com Ele, Ele não é mais o unigenito mas é o primogenito.>A Glória é um estado de ser, é o Brilho da pessoa que o nosso Deus É, eis o motivo de sermos glorificados.>A nossa quantidade de Glória dependerá da nossa MATURIDADE.>Na palavra de Deus não há LIMITES para crescermos, tudo dependerá do nosso apetite.>Em Hb 12 nos diz que devemos deslumbrar a Gloria, que é ancora : promessa que Desus nos deu, Aleluia.>Aqueles que Ele chamou, Ele tb ira glorificar.>Em 1 Co 15.9 nos fala da imagem do celestial, sermos semelhantes a Ele, esta é a nossa ESPERANÇA.>Em 2Co 4.6 devemos buscar a face de Cristo Jesus.>Ele foi nos preparar lugar, 2 Co 5.1, estas manções celestiais serão o nosso novo corpo glorificado.>A NOSSA RECOMPENÇA A NOSSA HERANÇA É RECEBERMOS TUDO O QUE O NOSSO DEUS É.>Para amadurecermos não há Limites, mas temos prazo, e o tempo se abrevia, Ele nos deu o tempo suficiente para amadurecermos.>Os irmãos mais maduros deverão receber a RESPONSABILIDADE de cuidar dos demais .>Quanto ao problema da TRADUÇÕES, devemos é ter intimidade com o Senhor, de termos um coração de intimidade com o Senhor.>Devemos obedecer os ensinamentos do Senhor em Mt 18 e Mt 20 sobre reconhecermos as autoridades na vida da igreja.>Haverá um espírito de engano muito forte no tempo do fim, para que as pessoas venham aceitar A FALSA RELIGIÃO MUNDIAL.>O ISLAMISMO esta aguardando o seu Messias e consideram os EUA o grande satã.>Os irmão foram encorajados por Paulo a desejarem o EPISCOPADO, pois excelente abra desejariam.>O Senhor ira julgar os pensamento e intenções do coração, muitos tem se divorciado mas Ele julgara.>No tribunal de Crsito Jesus serão julgadas todas as nossas obras.>Fomos criados para expressarmos Deus e isto é uma ofensa para o nosso EGO PARA O NOSSO EU.>Devemos ter o cuidado de não compararmos Ap 12.1 como se fosse a igreja verdadeira e Ap 17.3-5 com se fosse a igreja falsa, pois poderemos ter sérios outros problemas escatológicos.>No chamdao do nosso Deus não há lugar para realizações individuais.>Quem morre não peca mais.>Tudo que é nascido de Deus não peca.>NÃO PODEMOS SER DEUS, SATANÁS JA TENTOU, podemos sim é sermos uma expressão do nosso Deus.>Nós como pecadores merecemos a morte.>Devemos sempre chegarmos a Cristo Jesus entendendo a gravidade do nosso caso.>Já no batismo deveriamos ter compreendido a nosssa real situação, eramos dignos de morte.>A cada novo dia estamos sendo salvos.>Todo UNIVERSO DEVERA ESTAR LIVRE DE NÓS.>Não fiquemos ofendidos com os PROBLEMAS: Deus esta criando em nós uma Gloria.>A nossa recompença é tudo aquilo que o nosso Deus é.>VAMOS TER TUDO AQUILO QUE QUIZERMOS, aquilo que eu quero hoje vai ser o que eu vou ter.>Deus esta nos preparando para nos encontrar com Ele.>A alma que peca morrerá.>Em 1 Jo 1.9 o sangue: perdoa e purifica, a purificação esta relacionado a nossa morte com Cristo.>Quanto mais proximos da luz mais ARREPENDIMENTO, mais aplicação da RESSURREIÇÃO da vida.>Deus o nosso Deus é um fogo consumidor, ele consumirá todo feno, palha e madeira, que são as nossas obras da carne.>Cristo em nós a esperança da Glória, esta é a vontade do nosso Deus.AGRADECIMENTOS:Agradecemos ao Senhor nosso Deus e a todos os demais irmãos que possibilitaram esta preciosa comunhão aqui nas terrras do SUL.Ps: Aos que desejarem acessar os artigos do irmão David W. Dayer: http://www.graodetrigo.com/Aos que desejarem acessar os artigos do irmão Geraldo Alexandre: http://www.vitoriabiblias.com.br/Aos que desejarem ouvir algumas mensagens : http://www.igrejaemcaxias.blogspot.com/

O ESPIRITISMO SEGUNDO O EVANGELHO- Vários Irmãos

INTRODUÇÃO

Não é nossa proposta disponibilizar neste site qualquer material que não seja de cunho positivo quanto às Boas Novas, o Evangelho de Jesus Cristo. Nosso interesse é o de servir à Verdade, ou seja, Jesus Cristo, naquilo que realmente importa: falar de Seu Amor, de Sua Obra Redentora, de Sua Pessoa. A necessidade de se escrever acerca do Espiritismo deve-se ao fato de que tal movimento filosófico-religioso busca escorar-se – seletivamente, como veremos – na Bíblia Sagrada e em Jesus Cristo para alavancar suas doutrinas. Não fôra este fato não se haveria de encontrar qualquer menção ao Espiritismo nestas páginas, assim como não se encontram textos acerca do Budismo, ou Hinduísmo, ou Cientologia, ou Macumba.Tal como estes, o Espiritismo deveria seguir seu próprio caminho sem tentar ostentar uma aparência cristã, pois não a possui, nem pode possuir. O título deste artigo é declaradamente uma contestação ao famoso livro escrito por Allan Kardec, uma vez que nosso objetivo é esclarecer, a cristãos e espíritas, quanto à absoluta impossibilidade de aproximação do espiritismo com o cristianismo. Portanto, pedimos a todos que leiam este artigo por completo, a fim de se evitar qualquer interpretação equivocada.UM POUCO DE HISTÓRIAA necromancia (comunicação com os “mortos”) remonta a tempos muito antigos. Dele tomamos conhecimento através da Bíblia, como advertência para que não nos envolvamos com tais práticas que confrontam com a Palavra de Deus (vejam na Bíblia, no Livro de Deuteronômio, cap. 18, versos 09 a 12).O espiritualismo, como o conhecemos hoje, surgiu em meados do século XIX, diante de certas ocorrências que aconteceram com uma família na América do Norte, em Hydesville (Nova Iorque), em 1848.Esta família chamava-se Fox. O casal tinha duas filhas, Margarida (Margaret), de 14 anos, e Catarina (Kate), de onze, que foram protagonistas de fatos que desencadearam o atual espiritualismo.Em meados de março de 1848, começaram a se ouvir golpes nas portas e a se avistar objetos que se moviam de um lugar para outro, sem auxílio de mãos, assustando as crianças. Às vezes, a vibração era tamanha que sacudia as camas. Finalmente, na noite de 21 de março de 1848, a jovem Kate desafiou o poder invisível e repetiu o barulho como um estalar de dedos. O desafio foi aceito e cada estalar de dedos era repetido, o que surpreendeu toda a família. Dessa forma se estabeleceu contato com o mundo invisível, e a notícia alastrou-se por outras partes, admitindo-se que tais espíritos eram dos mortos.Partindo desse acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação da época, propagou-se o espiritismo por toda a América do Norte e Inglaterra. Na época, outros países da Europa também foram visitados, com sucesso, pelos espíritas norte-americanos. As irmãs Fox passaram à História como as fundadoras do Espiritualismo moderno.No fervilhar destes acontecimentos, um intelectual francês foi alcançado, Allan Kardec, que viria a ser a figura máxima do espiritismo. Allan Kardec chamava-se Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em Lyon, em 3 de outubro de 1804. Era formado em letras e ciências, doutorando-se em medicina. Estudou com Pestalozzi, de quem se tornou fiel discípulo e cujo sistema educacional ajudou a propagar.Rivail tomou conhecimento de um algo extraordinário que acontecia no momento, e que causava um grande alvoroço na sociedade francesa: o fenômeno das mesas girantes e falantes, que afirmavam ser, um resultado da intervenção dos espíritos. A princípio ele não acreditou e rejeitou esta idéia, por considerá-la absurda. Porém, assistiu a uma reunião na casa da Sra. Plainemaison, onde presenciou fenômenos que o impressionaram profundamente, como ele próprio relatou depois.Daí foi um passo para manter contato com os espíritos que o orientaram a escrever e codificar seus ensinos. Dentre tais “espíritos” um em particular alegava ter sido seu amigo em outra encarnação e o incentivou a adotar o nome que usava então: Allan Kardec. Dizia Kardec que havia recebido a missão de pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856. Um ano depois, publicou "O LIVRO DOS ESPÍRITOS", que contribuiu para propagação desta "doutrina". Dotado de inteligência e inigualável sagacidade escreveu outros livros que deram mais força ao espiritismo: O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Gênese, O Céu e o Inferno, e, O Livro dos Médiuns. Foi ele o introdutor no espiritismo da idéia da reencarnação. Fundou "A Revista Espírita", periódico mensal editado em vários idiomas.Rivail (Allan Kardec) morreu em 1869.Até Kardec a crença na reencarnação não existia no espiritismo. O Espiritualismo, que serviu de fonte para que Kardec desenvolvesse seu sistema (espiritismo), ensinava uma espécie de renascimento em corpos espirituais, num contínuo crescente, entretanto, com Kardec popularizou-se a crença em um renascimento corporal.ENSINAMENTOSSobre Deus - A doutrina espírita acerca de Deus é ambígua, ora assumindo aspectos deístas, ora panteístas (*pantesabor panteísta. Senão, sus Cristo, e ora confundindo-se com a doutrina de Deus do Cristianismo histórico. Os autores espíritas parecem não conseguir estabelecer um consenso sobre esse assunto de vital importância. Até mesmos nas obras de um único autor encontram-se contradições flagrantes.Sobre as qualidades de Deus, Allan Kardec define: "Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom". (O Livro dos Médiuns, cáp. I, 13)A fim de explicar a existência de Deus, Allan Kardec, se vale de argumentos clássicos do deísmo, de que "não há efeito sem causa". De acordo com o conceito deísta, Deus teria criado o universo e depois se retirado dele, deixando-o entregue à ação das leis físicas que, desde então, governam, como se o universo fosse um grande relógio.No Capitulo II, item 19, de "A Gênese" (Allan Kardec), lê-se uma declaração que indica atributos de Deus: "Deus é, pois a suprema e soberana inteligência; é único, eterno, imutável, imaterial, todo poderoso, soberanamente justo e bom, infinito em todas as suas perfeições, e não pode ser outra coisa". Esta conceituação concorda com o que o Cristianismo histórico reconhece como alguns atributos divinos. Porém, o fato de uma determinada religião ou seita ter pontos em comum com o Cristianismo bíblico não é suficiente para lhe qualificar como cristã.Embora o conceito espírita de Deus tenha nuanças deístas e ao mesmo tempo uma certa semelhança com a doutrina bíblica, é inegável que ela às vezes também possui um forte sabor panteísta. Vejamos o que León Denis escreveu: "Deus é a grande alma universal, de que toda alma humana é uma centelha, uma irradiação. Cada um de nós possui, em estado latente, forças emanadas do divino foco." (Léon Denis, Cristianismo e Espiritismo, 5a. ed., pág. 246). Conceito totalmente panteísta!Em outro lugar, Denis faz as seguintes assertivas acerca de Deus e sua relação com o universo (conceitos também panteísta): "Deus é infinito e não pode ser individualizado, isto é, separado do mundo, nem subsistir à parte... [Deus é o] Deus imanente, sempre presente no seio das coisas [sendo que] o Universo não é mais essa criação, essa obra tirada do nada de que falam as religiões. É um organismo imenso animado de vida eterna... o eu do Universo é Deus." (Léon Denis, Depois da Morte, pág. 114, 123, 124 e 349).Entretanto a Palavra de Deus (a Bíblia) refuta com veemência estes ensinos. Façamos um rápido confronto doutrinário, em conformidade com a inspiração bíblica:· Deus é um ser pessoal: "Ele é um ser individual, com autoconsciência e vontade, capaz de sentir, escolher e ter um relacionamento recíproco com outros seres pessoais e sociais." (Millard J. Erickson, Christian Theology, Baker Book House, Grand Rapids, 1986, p. 269). Citaremos a seguir algumas provas bíblicas da personalidade de Deus:· Ele fala: "E disse Deus: Haja luz; e houve luz." (GN 1:3)"HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,""A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo." (HB 1:1 e 2)· Ele tem emoções (sentimentos):Misericórdia: "Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade.""Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem." (SL 103:8 e 13)Amor: "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (1JO 4:8)"E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." (RM 5:5)· Ele tem vontade própria: "Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou." (SL 115:3)· Deus é transcendente e imanente e também distinto de sua criação: A Bíblia mostra claramente que Deus não é um ser distante, que teria criado o universo e depois se ausentado dele, como pensa o deísmo. "Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão," (SL 104:14)"Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos." (MT 5:45)Pode-se ver, assim, que ele está presente na criação, tem interesse nela e cuida dela, principalmente do homem, criado à sua imagem e semelhança.Transcendência: "Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado." (1RS 8:27)Imanência: "Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o SENHOR. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o SENHOR." (JR 23:24)"ASSIM diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso?" (IS 66:1)Sobre Jesus Cristo - Para falarmos na Divindade de Jesus Cristo, temos de falar também no assunto da Trindade, pois estes fatos são básicos e essênciais ao Cristianismo bíblico e histórico e fazem parte do fundamento doutrinário que o distingue de todas as demais religiões e também da maioria das seitas pseudo-cristãs. O espiritismo, em geral, através de suas autoridades exponenciais, negam tanto a Trindade, quanto a Divindade de Jesus. Isto porque, em sua tentativa de oferecer ao homem um sistema religioso de auto-salvação, isto é, em que ele se salva por seus próprios méritos, excluem e negam a existência do Deus trino. Entretanto, a revelação bíblica aponta para a impossibilidade de o homem efetuar sua própria salvação, e mostra como o próprio Deus se encarnou para tornar possível ao homem o acesso ao seu Criador. Grande parte dos escritores espíritas assumem uma posição frontalmente contrária à crença da Trindade. Para eles, Deus é um ser monopessoal, existindo em forma de uma só pessoa, o Pai, e negam que o Filho seja Deus e até rejeitam a existência do Espírito Santo como ser pessoal. O Jornal Espírita de março de 1953 respondendo à pergunta sobre se há mais de uma pessoa em Deus, declara o seguinte: "Não; a razão nos diz que Deus é um ser único, indivisível; que o Pai celeste é um só para todos os filhos do Universo". (Jornal Espírita, Rio de Janeiro, março 1953, p. 4)A Bíblia, a Palavra de Deus, revela-nos um Deus trino, isto é um Deus eternamente subsistente em três pessoas, iguais entre si em natureza, essência e poder.Muitos usam as passagens seguintes para dizer que Deus é um só, ou seja, uma unidade absoluta:· "Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR." (DT 6:4)· "Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá." (IS 43:10)· "Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças;" (IS 45:5)"Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro." (IS 45:6)Essas passagens bíblicas realmente afirmam a unidade de Deus e demonstram que a natureza divina é indivisível. Poderíamos acrescentar outras passagens para reforçar esse aspecto da natureza de Deus. Entretanto, devemos levar em consideração que muitas vezes as Escrituras, principalmente no Antigo Testamento, apresentam determinadas realidades como sendo constituídas de uma unidade composta.Por exemplo: o casamento. A Bíblia diz que "deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gn 2:24). É evidente que a unidade constituída por marido e mulher é uma unidade composta e não uma unidade simples ou absoluta. Da mesma forma, pode-se dizer que há no Antigo Testamento muitas evidências de que a unidade de Deus é uma unidade composta, como é indicado por muitas passagens, que revelam uma pluralidade de pessoas na Divindade. No Novo Testamento, por sua vez, a doutrina da Trindade é apresentada com mais intensidade. Enfim, a doutrina acerca da Trindade é inerente ao Cristianismo e dele não se pode separar. Qualquer negação da Trindade e da Divindade de Jesus Cristo constitui-se em heresia.O espiritismo não só nega a Divindade de Jesus, assim como defende a tese de que seu corpo não era real, de carne e ossos, mas fluídico, dando apenas a impressão de real.Léon Denis, seguindo a mesma linha de pensamento de Kardec, segundo a qual Jesus teria sido mero homem e elevado à categoria de Deus por seus seguidores. Diz ele:· "Com o quarto Evangelho e Justino Mártir, a crença cristã efetua a evolução que consiste em substituir a idéia de um homem honrado, tornado divino, a de um ser divino que se tornou homem. Depois da proclamação da divindade de Cristo, no século IV, depois da introdução, no sistema eclesiástico, do dogma da Trindade, no século VII, muitas passagens do Novo Testamento foram modificadas, a fim de que exprimissem as novas doutrinas."Assim se expressa Roustaing quanto à natureza do corpo de Jesus:· "A presença de Jesus entre vós, durante todo aquele lapso de tempo, foi, com relação a vós outros, uma aparição espírita, visto que, pelas suas condições fluídicas, completamente fora dos moldes da vossa organização, seu corpo era harmônico com a vossa esfera, a fim de lhe ser possível manter-se longo tempo sobre a Terra no desempenho da missão com que a ela baixara."Não podemos negar que Cristo veio em plena humanidade, pois a Bíblia afirma reiteradas vezes a plena humanidade do Filho de Deus, mas também declara tantas outras vezes a plenitude de sua Divindade. O apóstolo João condenou os ensinos gnósticos de sua época, que entre outros ensinos negavam que Jesus tivesse vindo em carne, dizendo que o seu corpo humano era mera aparência. Diz o apóstolo:· "AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." (1JO 4:1)"Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;" (1JO 4:2)Quanto ao corpo de Jesus, vejamos o que o relato bíblico nos diz:· "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." (LC 24:39)Embora o corpo ressuscitado de Jesus tivesse propriedades extraordinárias, como a capacidade de materializar-se e desmaterializar-se:· "Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes." (LC 24:31)"E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco." (LC 24:36)Tinha também a propriedade de entrar em ambientes fechados:· "Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco." (JO 20:19)Apesar das características acima, seu corpo era constituído de carne e ossos: "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." (LC 24:39)Embora não seja nossa intenção nos aprofundarmos num estudo sobre a humanidade de Jesus, acrescentamos que Cristo experimentou sentimentos e necessidades humanas como:· Cansaço: "E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta." (JO 4:6)· Sede: "Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede." (JO 19:28)· Fome: "E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;" (MT 4:2)Sobre o Plano de Salvação no Espiritismo - O espiritismo ensina que o homem, através de sucessivas reencarnações, pelos seus próprios esforços e pela prática das boas obras vai aprimorando-se a si mesmo, sem necessidade do sacrifício vicário de Jesus Cristo. A Bíblia nos diz que a nossa salvação é obra divina; o espiritismo diz que é esforço humano. A Bíblia diz que o sofrimento de Cristo visa a nossa expiação; o espiritismo diz que Jesus foi mero espírito adiantado, que nos serve apenas de exemplo. A Bíblia diz que o sangue de Cristo nos purifica de todo pecado e que o Espírito Santo nos ensina toda a verdade; o espiritismo, ignora a Trindade Divina, reduz toda a expiação à obra dos "espíritos" - os espíritos dos mortos, que nos orientam e aconselham, e o espírito de Cristo, que, tendo alcançado um nível superior, não obstante se encarnou para servir como exemplo.Diz-nos Kardec, sobre a graça: "... se fosse um dom de Deus, não daria merecimento a quem a possuísse. O espiritismo é mais explícito, porque ensina que quem a possui a adquiriu pelos próprios esforços em suas sucessivas existências, emancipando-se pouco a pouco das suas imperfeições." (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução, IV, XVII)Que contradição com as Escrituras! Deus não nos salva com base em quaisquer méritos pessoais nossos, mas unicamente por sua graça: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;""Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." (Rm 3:23 e 24)O ensino espírita segundo o qual "Fora da caridade não há salvação" identifica a salvação com a prática de boas obras. Entretanto, as boas obras não salvam, nem ajudam ninguém a salvar-se. Paulo afirma em Efésios:"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.""Não vem das obras, para que ninguém se glorie;" (EF 2:8 e 9)Ele declara que fomos criados em Cristo para as boas obras: "Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas." (EF 2:10). Portanto, não somos salvos pelas obras, mas para as boas obras.As boas obras são o resultado da nossa fé em Cristo, pois quando nos tornamos novas criaturas, mediante a fé nele, abandonamos as práticas más e nos voltamos para a prática do bem. "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (2CO 5:17)Logo, as boas obras são a manifestação do amor que a pessoa tem a Deus.A Bíblia nos mostra claramente que todo o problema do homem é motivado pelo pecado, pois "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3:23). Deus ama os pecadores, porém o pecado separa o homem de Deus:"EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir.""Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça." (IS 59:1 e 2)O homem nada pode fazer para alcançar justificação diante de Deus. O sofrimento e as boas obras, como apregoa o espiritismo, jamais serão suficientes para vencer a distância que o separa de Deus, pois, como expressou o profeta Isaías, "... todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam." (IS 64:6)O estado do homem é profundamente desesperador, porém não irremediável, "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (JO 3:16)Jesus Cristo veio ao mundo com objetivo específico de "dar a sua vida em resgate de muitos" (Mc 10:45)Cristo se ofereceu a si mesmo a Deus pelos nossos pecados, para que possamos obter a salvação:· "Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;" (1 Pe 3:18)· "Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados." (1 Pe 2:24)Que contraste com o que ensina o espiritismo! Vejamos o que escreveu Léon Denis ao negar o valor do sacrifício de Cristo em nosso lugar:· "Não; a missão do Cristo não era resgatar com o seu sangue os crimes da humanidade. O sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si mesmo, resgatar-se da ignorância e do mal. Nada de exterior a nós poderia fazê-lo. É o que os espíritos, aos milhares afirmam em todos os pontos do mundo".Percebe-se aqui uma contundente tentativa de negar o valor da obra expiatória de Cristo na cruz. Ao dizer que o sangue, "mesmo de um Deus", não poderia resgatar ninguém, Denis está implicitamente, mais uma vez, negando a divindade de Jesus, a qual, como vimos, é afirmada pelas Escrituras.O conceito espírita de salvação é aquele que a Bíblia chama de "outro evangelho". Ele é tão contrário ao caminho da salvação de Deus que a Escritura o colocou sob a maldição divina:"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema." (GL 1:6 a 8).A salvação vem unicamente pela graça (favor imerecido) de Deus e não por qualquer coisa que a pessoa possa fazer para ganhar o favor de Deus, ou pela sua retidão pessoal. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie". (Ef 2:8 e 9).A Bíblia no Espiritismo - O espiritismo nega textualmente a inspiração divina da Bíblia, ensina que o registro bíblico não deve ser tomado literalmente.Eis o que Kardec diz a respeito das Escrituras:"A Bíblia contém evidentemente narrativas que a razão desenvolvida pela ciência, não poderia aceitar hoje em dia; igualmente, contém fatos que parecem estranhos e repugnantes, porque se ligam a costumes que não são adotados... A ciência, levando suas investigações até a entranhas da terra, e à profundeza dos céus, tem pois demonstrado de modo irrecusável os erros da Gênese mosaica tomada à letra, e a impossibilidade material de que as coisas se hajam passado tal com estão relatadas textualmente... Incontestavelmente, Deus, que é todo verdade, não pode induzir os homens ao erro, nem consciente, nem inconscientemente, pois então não seria Deus. E, pois, se os fatos contradizem as palavras que a ele são atribuídas, necessário se torna concluir, logicamente, que ele não as pronunciou, ou que elas foram tomadas em sentido diverso... Acerca desse ponto capital, ela [a ciência] pôde, pois, completar a Gênese e Moisés, e retificar suas partes defeituosas." (Allan Kardec, A Gênese, IV, 6, 7, 8 e 11).Léon Denis, outra autoridade do espiritismo, assim se expressa sobre o valor da Bíblia;"... não poderia a Bíblia ser considerada "a palavra de Deus" nem uma revelação sobrenatural. O que se deve nela ver é uma compilação de narrativas históricas ou legendárias, de ensinamentos sublimes, de par com pormenores às vezes triviais". (Léon Denis, Cristianismo e Espiritismo, FEB, São Paulo, s.d., 7a. ed., pág. 267).Assim, o espiritismo, através de suas maiores autoridades, nega a revelação divina encontrada nas Escrituras, relegando-as ao nível de uma mera compilação de fatos históricos e lendários.É curioso, entretanto, que querendo dizer-se cristão, o espiritismo freqüentemente lance mão das Escrituras, citando-as com profusão quando lhe convém.Isto significa que para os espíritas não faz diferença se a Bíblia é ou não a Palavra de Deus - desde que possam usá-la quando desejam dar à sua crença uma aparência cristã, ou seja, citando passagens isoladas que parecem dar apoio à teorias espíritas. Quando, porém, o ensino claro das Escrituras refuta essas mesmas teorias, dizem então que elas não são a inerrante Palavra de Deus pela qual devemos testar o que cremos.Portanto, o espiritismo não é uma religião cristã, pois nega a inspiração do Livro que é a base do cristianismo, assim como os seus ensinos. Com o que concorda o escritor espírita Carlos Imbassy, quando escreveu:"O espiritismo não é um ramo do Cristianismo como as demais seitas cristãs. Não assenta seus princípios nas Escrituras... a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome - Espiritismo." (Carlos Imbassy, À Margem do Espiritismo, p. 126)ConclusãoO Espiritismo definitivamente nada tem a ver com Jesus Cristo e o cristianismo autêntico, muito pelo contrário, pelo exposto e diante das evidências, a Palavra de Deus condena o espiritismo e proscreve-o em todas as suas formas, tanto antigas como modernas.Como dito no início nossa intenção não é elaborar um estudo sistematizado para desconstruir a validade das proposições espíritas diante do que Deus nos disse em Sua Palavra, isso seria motivo para um estudo aprofundado, que certamente consumiria muitas páginas e muito tempo. Basta-nos concluir que o espiritismo em sua base filosófico-religiosa e sua moral e ética simplistas afasta-se do que ensina a Bíblia, antes disso, na realidade, opõe-se aos ensinos das Escrituras, portanto, Segundo o Evangelho, o Espiritismo é tão irreconciliável com o Cristianismo quanto o é as trevas com a luz.Apelamos a você que leu este artigo e que até aqui tinha achado refúgio nas doutrinas espíritas que pare para refletir diante de algumas questões:Se a humanidade vem em um processo de reencarnações aprimorativas qual a razão de vermos tão claramente toda a maldade humana se manifestando como nunca?Não seria a proposta do espiritismo, que oferece às pessoas a possibilidade de "conquistarem o céu com seus próprios esforços", a mesma que a serpente fez a Eva ("se comerem da árvore do conhecimento do bem e do mal - ou seja, se viverem independentemente de Deus - serão como Deus")?Com quem está a verdade? Com um sistema idealizado no século passado por um homem que aceitou como sendo dos mortos os espíritos que lhe falavam ou com a Bíblia, composta divinamente por Deus através de milhares de anos e que teve como suprema Revelação a Jesus Cristo, Filho de Deus, que "morreu e ressuscitou e agora vive para sempre"?

O que é "o mundo" e quais são as "coisas que estão no mundo"? W. Kelly

Meditações sobre 1. João 2:14-17
Artigo Traduzido pelos irmãos da cidade de Alegrete-RS

Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno. Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente."O mundo" O segredo destes "jovens" radicava em sua força", que não era a energia natural, a qual nada tem a ver com a graça, mas eles foram caracterizados pelo vigor e poder espiritual. E o que mantinha e controlava essa força era a Palavra de Deus que permanecia neles. No entanto, esses mesmos jovens são exortados a não amar o mundo: "Não ameis do mundo." Porquê esta advertência é dirigido especialmente a eles? Não se diz a mesma coisa sobre os "pais" ou os "filhinhos". Mais tarde será dito muito mais sobre os "filhinhos", mas sobre os "pais" não foi dito mais nada além do que já foi dito antes em primeiro lugar. A caráter particular destes últimos é como quando Maria "sentou aos pés do Senhor, e ouviu a sua palavra" (Lucas 10:39). Não era isto estar cheio de Cristo? A Palavra de Cristo habita em todos eles em abundância na sabedoria e entendimento espiritual (Colossenses 3:16). Não só isso, como o próprio Cristo, como foi mostrado aqui, geralmente era para eles como o principal objeto de alegria e de comunhão com o Pai. Mas estes jovens fortes, recebem um aviso: "Não ameis do mundo." Pode parecer estranho que o apóstolo João teve de fazer essa advertência para as pessoas de semelhante força espiritual. Mas essa mesma força, por mais espiritual que for, cria um perigo. Eles haviam saído com um forte desejo de difundir a verdade e o testemunho de Cristo, sem medo, pela Palavra que se manteve neles, e pelo poder do Espírito Santo que operava neles. No entanto, essas vitórias mostram a existência de um risco, o contato com os homens expõe ao crentes a amar o mundo antes de saber até onde chegará sua influência sobre nós. Pois, não devemos supor que o amor ao mundo é apenas uma inclinação pelas aparências ou o prazer, música ou teatro, caça, pesca, corrida de cavalos, jogos ou talvez pior. O mundo é uma armadilha, muito mais sutil do que carne. Por ceder à concupiscência da carne, um homem despreza a si mesmo, e outros que são intensamente envolvido em todo o mundo, pode sentir a vergonha desse caminhos. Mas "desejos mundanos" são outra coisa, se apresentam como algo eminentemente respeitável, pois, não é isso que faz todo mundo de certa posição social ?. É desejar aquilo que agrada a sociedade; desejar ser aquilo que é considerado luz, guias, pessoas carismáticas, pensam aquilo que é conveniente para ambos, homens e mulheres. Esse agradável atrativo exerce uma poderosa influência, especialmente entre os jovens, os jovens fortes que conhecem ao Senhor e têm um sincero desejo de fazer conhecer a verdade. Pelo fato de ter recebido essas boas novas para proclamar, eles pensam que podem ir em qualquer lugar, mas aonde quer que forem com esse entusiasmo, o risco está presente. Conhecem, ao menos, um Salvador desconhecido pelo mundo, e onde não podiam ir? Neste zelo, eles são particularmente advertidos quanto ao mundo. Mas Deus não havia feito o mundo nesse sentido.O que é, portanto, "o mundo"?. "O mundo", no sentido moral, é o que o diabo desenvolveu após a queda do homem. O "mundo" começa com Caim e seus descendentes. O que vemos em Caim? Condenado a ser errantes e fugitivo sobre a terra, lutou para eliminar esta sentença, e construiu uma cidade, não satisfeito com o viver um por um lado e outro por outro, ele e os seus descendentes sentiram a necessidade de se unir. "Unidade é a força", dizem os homens. Além disso, um homem inteligente lida com coisas de maneira rápida e fácil de alcançar o topo, e muitos abrigam a esperança de subir esses escalões para chegar a estes também algum dia, de qualquer forma ou a qualquer custo. Deus e o pecado são rapidamente esquecidos nestes esforços. Assim também, Caim construiu uma cidade e a chamou conforme o nome de seu filho. Manifestou a busca de satisfação pessoa e orgulho, bem como o desejo de agradar outras pessoas sem qualquer reflexão sobre Deus. A partir desta família nasceram as grandes invenções (Gênesis 4). Um homem de um espírito que não é encontrado em Abel, e até mesmo em Sete, que é substituído por Abel, mas é absolutamente expressado em Caim e sua descendência. Aqui começou a poesia da sociedade, quando escreveu Lameque de forma agradável para suas mulheres, pois foi ele que introduziu a poligamia, e justificou o homicídio em caso de defesa própria, o que poderíamos chamar uma poesia dedicada aos objetos de seus próprios afetos. Não era Deus, senão suas mulheres a ocuparem seus pensamentos em relação aos acontecimentos que deviam lhe afligir. Lameque não só fez uma apologia da história de Caim, mas encontrou um pretexto para justificar o seu próprio caso. Ali encontramos também a origem da orgulhosa vida dos nômades, e dos mais civilizados deleites de instrumentos de sopro e corda. De modo que desde cedo, "o mundo" já estava em plena atividade. Não é esse o caráter "do mundo"? Sem dúvidas que muitas coisas que são convenientes que se encontram no mundo pode ser usado por um cristão. Mas somente uma mancha negra tem "o mundo": a ausência de um Cristo que, desprezado pelo mundo, é tanto mais amado pelos seus. Citem-me uma só coisa no mundo em que Cristo colocou o seu selo de aprovação. Onde se encontra tudo o que Cristo apreciava? Onde esta aquele em que Ele vivia, e o que Ele amava? Tudo que está fora de Cristo é capaz de ser um objeto para o coração do homem caído, e isso é o mundo. Alguns se empenham no estudo da ciência, outros preferem literatura, outros estão relutantes para a política. Desgraçadamente, até é possível dedicar-se à religião, à obra e à adoração ao Senhor, num espírito mundano, e de uma forma egoísta, ou à procura de qualquer proveito para si próprio ou fama com ele! e de quantas maneiras os homens procuram popularidade com estas coisas! Isto também é "o mundo". O nome do Senhor tomado à parte da Sua vontade e Sua glória não é nenhuma salvaguarda. Alguns autores empregam desta maneira: escreveram sobre os assuntos relacionados com as Escrituras, mas o que ganharam com isso? uma vez que ainda permaneceram completamente sem Deus, e, muitas vezes, declarados como inimigos de Cristo. Por isso, o mundo tornar-se-ia um perigo grave para os jovens espiritualmente – por mais forte que pudessem ser-, se não mantivessem o sentimento sempre crescente de sua relação com o Pai, porque até mesmo os "filhinhos" tinham esse conhecimento, os quais se caracterizavam pelo sentido dessa bendita relação, e se satisfaziam nela. Eles, como todos, tinham a segurança do perdão. Se bem que eram "filhinhos", acrescentou a esta alegria o conhecimento do Pai, que é um precioso privilégio. Mas também vemos que há muitos cristãos que são avançados em pensamentos, ou que se consideram assim, mas que, no entanto, não ousam tomar esse caminho. Porque eles não têm segurança completa, e a maioria deles invocam a Deus, mas não como "Pai", no sentido amplo, mas, como "o Poderoso", como "Senhor" como "o Deus de Abraão…" etc. como se fossem judeus. Todos nós devemos ver que este é o estado do cristianismo de hoje, especialmente aqueles que se jactam na antiguidade da religião e nos grandes números dentro dela. Cristianismo tem um caráter judaico. Mas Cristo, no cristianismo, o leva pra longe de tudo o que é terreno, tanto dos judeus como dos Gentios, e estampa o seu nome nele desde o início de sua nova vida e durante toda a sua marcha de peregrino. Tal como ele próprio disse sobre aqueles a quem lhe deu o Pai: "Eles não são do mundo, nem sou do mundo" (João 17:16). Aqueles que eram jovens fortes espiritualmente são os que particularmente deviam guardar-se do "mundo", porque, em seu zelo, este poderia se tornar um objeto de valor aos seus olhos. Eles poderiam dizer que o seu único desejo era o de ganhar o mundo para Cristo, que o seu objetivo era fazer que o mundo conhecesse a Cristo e seu Evangelho. No entanto, é necessário que sejamos dependentes Dele e guiados pelo Seu Espírito para saber quando, onde e como ir. Não basta que o nossos propósitos e nossas metas sejam boas. O principal perigo que temos de nos guardar é a maneira de fazer as coisas. Sempre podemos falhar em “Como” o fazemos. Os Fins Podem ser bons mas os meios devem estar também com a vontade e a palavra de Deus. Quem pode guiar-nos e guardar-nos nos meios que devemos adotar? Unicamente aqueles a que pertencemos, Quem trabalha em nós pela sua Palavra e seu Espírito"As coisas que estão no mundo" No entanto, vemos que os "jovens" são advertidos não só de uma maneira geral, mas se os faz outra advertência particular: eles são exortados a não amarem as "coisas que estão no mundo." Isso pode ser ainda mais insidioso e sutil que o próprio mundo. Tome, por exemplo, a religião do mundo, das multidões, dos grande, dos nobre, dos sábio, dos estudiosos. Que homem natural se livra de cair nesta armadilha, a menos que seja absolutamente profano? Então, Caim tinha o seu próprio culto e de seu mundo em meio às trevas e à distância de Deus. E não é esta uma armadilha muito sedutora para muitos crentes, e um forte convite para colocar seu "poder" nele? Porque muitos cristãos diriam: 'Eu não ouso amar o mundo; mas aqui se me oferece uma tentadora oportunidade de fazer muito mais e melhores coisas do que em qualquer outro lugar, e até se me permite falar, não importando quais possam ser as circunstâncias ou associações. "Mas isso implica compromisso com a verdade. É uma das muitas coisas que "estão no mundo", e não devemos amar. Repito: o que pode ser mais comum que o erro de se ter um determinado objeto que nos atrai, um "hobby" ou da ocupação predileta, independentemente da sua natureza, que não tem qualquer vínculo com Cristo? Todas estas coisas se tornam ídolos, porque, juntamente com os nossos deveres e relacionamentos conhecido, é Cristo que tem o direito ao amor supremo. Cristo é o objeto que nosso Pai coloca diante de nós, e se os nossos olhos são sensíveis sobre a respeito Dele, podemos ter a certeza que todo o nosso corpo está cheio de luz (Mateus 6:22-23). É impossível que uma alma seja fiel a Cristo se tem seus olhos postos em e faz de Cristo o Objeto de seu trabalho e de seu caminho diário, mas toma aquilo que ele não aprova. É Míster que a Palavra de Deus permaneça no crente. Se um se contenta em só empreender o que agrada Cristo, Ele seguramente o ajudará. Mas não falta a enceguecedora influência do mundo, e o zelo no serviço pode ser transformado em presunção e levar à predominância da sua própria vontade. Todo o verdadeiro zelo nos expõe ao perigo, e é por isso que ele fez a advertência: "Não ameis o mundo, ou coisas que estão no mundo", seguida por uma outra muito solene: "Se alguém ama o mundo, o amor de Pai não está nele. "João entretanto apresenta uma coisa como princípio absoluto, sem notar quaisquer circunstâncias que possam alterar. Quando afirma: "Se alguém ama o mundo," não introduzem qualquer paliativos. Ele deixa intacto o princípio. E, se teus princípios e teu caminho prático consistem em amar o mundo, o amor do Pai dificilmente pode se tornar uma realidade em ti. Mas, quando observamos os cristãos em seu viver prático, muitas vezes vemos uma triste mistura. Os motivos que operam podem ser bons e maus, mas nesta epístola não nos é apresentado esse. Outras partes da Palavra de Deus podem encarar estes aspectos, mas a missão específica que é atribuído aqui é o de apresentar o princípio correto de forma absoluta, bem como o princípio errado também. Por isso, se estabelece que se um ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Isso é saudável e verdadeiro, porquanto supõe um ou outro princípio levado a cabo. O apóstolo,em seguida, trata as diferenças particulares a respeito dos desejos do mundo: "Porque tudo no mundo, a concupiscência da carne" (a atividade própria do homem interior) " a concupiscência dos olhos" (o que me atrai fora de mim), juntamente com a terceira armadilha ", a soberba [orgulho, vanglória] da vida." O Qual pode se tratar de manter-se uma posição social no mundo, costumes e sentimentos que pertencem ao mundo. Vejamos, por exemplo, um homem da nobreza, um cavaleiro, ou alguém de uma hierarquia social muito maior que gosta de ser assim. Quando se ama estas coisas, onde está Cristo? É possível supor que Cristo iria aprovar em seus discípulos, a categoria natural que um tivesse a possibilidade de adquirir da maneira que for? O que o Senhor queria dizer quando ele disse: "Eles não são do mundo, como tampouco eu não sou do mundo" (João 17:14)? Será que o mundo é o que os cristãos devem manter como uma oferta agradável a Cristo? Muitos cristãos mantém a sua dignidade, e a oferecem, como se costuma dizer, à Cristo, como se isso tivesse valor para ele! Será isto o que o Senhor expressou nas palavras que acabamos de ler, ou é acaso a forma como faziam os apóstolos e outros crentes fiéis? Para um coração sensível, purificado pela fé, o que é que toca mais fundo em sua vida prática que a separação do mundo através do Senhor Jesus Cristo para o Pai? E, em muitos cristãos vemos precisamente o contrário, isso é fato conhecido por muitos, e isto sempre significa uma profunda dor e um pesado fardo para aqueles que sentem profunda reverência pelo nome e pela palavra do Senhor. "A soberba vida", em um cristão, é algo que o torna insensível aos outros, e algo abominável para o Pai. O que buscou Cristo? Não buscou vanglória para si, senão pecadores culpáveis de todas as classes. Ele buscou homens de posição social tanto baixa quanto alta, os quais foram todos igualmente culpados de seus pecados e insensatez, o seu orgulho e a sua vaidade, e tantas coisas em vãs que governam o coração humano. Também Cristo nos conheceu na base dessas misérias, mas, com o fim de arrancar da raiz todas as nossas vaidades, pondo sobre a ela a pena de morte. Será que algumas dessas "coisas do mundo" passaram desapercebidas na cruz? Então João, Seu servo, disse aqui que nenhuma destas coisas, em particular, e ainda como um todo, são do Pai, mas pertencem ao mundo que aborreceu a Ele e o seu filho. Que prazer pode ter Pai em qualquer uma das coisas das que tanto pensam os homens, e àquelas coisas que agarram tão tenazmente, quer por inveja de outros ou procurado-as para si mesmos? Em suma: a vanglória ou soberba da vida, não provém do Pai, Senão- do que é ainda pior ─ provém de Seu inimigo: o mundo. Pois bem, o que é o mundo? O mundo é o sistema que Satanás introduziu no meio do homem caído, a fim de apagar a memória de um paraíso perdido. E, desde então, tem crescido, e progredido, apesar da terrível catástrofe do dilúvio,até que se levantou em rebelião contra o Filho de Deus e o crucificou. Isto é o que finalmente fez o mundo, com as suas artes e letras, com sua religião e sua filosofia. O mundo então era composto de judeus e gentios. Ambos amavam o mundo, e os dois se juntaram para rejeitar e envergonha o "Senhor da glória." Pode o mundo, então, ser um objeto de amor para um cristão? Poderia ser algo que o faz parte integrante deste mundo? Poderia ser alguém de que se orgulhasse e tivesse prazer no mundo? Não seria isso traição contra o Pai e o Filho? Mas aqui enfatiza outra característica que tem o mundo. O mundo é passageiro, e tem a pena de morte que Deus colocou sobre ele. Há de passar por completo. O mundo passa e suas concupiscências, pois, quem poderá conservá-lo? Não importa se tratamos de rico, de alta posição social, de prazeres, de poder ou de qualquer outra coisa que pertença ao mundo, o fato é que se resume a nada (e seu orgulho às vezes, até mesmo na época atual, pode aparecer em um asilo de pobres). No entanto os homens são devorados pelo desejo de serem algo maior do que são, de modo que abaixo da superfície existe uma infelicidade que prazer nenhum não pode desvanecer. "E o mundo passa, e sua concupiscência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre" (v. 17). Não é só a palavra que permanece para sempre, mas aquele que faz a vontade de Deus. Isto é de importância muito maior do que qualquer doutrina deduzida pelos homens, que qualquer artigo de fé, como é chamado. É sem dúvida necessário opor-nos ao que é falso e mau. Temos a obrigação de nos submeter-nos à palavra de Deus revelada e à sua vontade. Mas o erro se desliza com facilidade nas doutrina que formulam os melhores homens, a favor das quais muitos homens contendem, enquanto outros se opõem. Mas aqui somos informados que o que faz a vontade de Deus permanece para sempre. E isto ninguém é capaz de fazê-lo sem agarrar-se a Cristo e sem amar o Pai. Certamente que "o Filho permanece para sempre”. O cristão pode dormir, mas ele permanece para sempre. O Senhor vem para despertá-lo do sono da morte, ou para transformá-lo -então sobrevive- conforme Sua gloriosa semelhança, que irá se manifestar então e para sempre. Mas o cristão é chamado a reconhecer este fato como uma realidade atual, e dar seguimento a esta verdade todos os dias, de modo a não ser arrastado em caminhos poluentes do mundo, os quais são considerados muito agradável, mas cada um deles e Todos, em geral, são, pelo contrário, coberto e preenchido com o mal e impiedade.

DOIS ASPECTOS DA VIDA ETERNA- Luiz Fontes

Salvação Jurídica e Salvação Orgânica
(Extraído do Blog http://fontesluiz.blog.uol.com.br/)

No primeiro aspecto estudaremos sobre a vida entrando em nós. Este ponto enfoca a justificação, a regeneração; aqui temos o primeiro passo da salvação, a qual podemos chamá-la de salvação jurídica, que é o livramento do inferno. Mas ainda precisamos desenvolver nossa caminhada nesta salvação, porque o segundo passo é a salvação orgânica. Uma coisa é a vida entrando em nós, e a outra, somos nós entrando na vida.Vamos ler o capítulo 10 de Lucas, desde o versículo 25 até versículo 37:v.25: “E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr JESUS à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?v.26: “Então, JESUS lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas?”.v.27: “A isto ele respondeu: Amarás o SENHOR teu DEUS de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.v.28: “Então, JESUS lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás.v.29: “ Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a JESUS: Quem é o meu próximo?”.v.30: “JESUS prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto”.v.31: “Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo”.v.32: “Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo”.v.33: “Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele”.v.34: “E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele”.v.35: “No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar”.v.36: “Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores?”.v.37: “Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. Então, lhe disse: Vai e procede tu de igual modo”.É importante considerar que o contexto desta história é o retorno dos setenta. No versículo 21, diz que o SENHOR JESUS exultou no ESPÍRITO SANTO e dando graças ao Pai disse: “Graças te dou, ó Pai, SENHOR do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai; e também ninguém sabe quem é o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. E, voltando-se para os seus discípulos, disse-lhes particularmente: Bem-aventurados os olhos que vêem as coisas que vós vedes. Pois eu vos afirmo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram” – (Lc 10.21-24).Aqui nós podemos notar a diferença entre aqueles que o SENHOR JESUS chama de pequeninos – no grego é nepios, uma criancinha imatura e inexperiente, que possui uma fé simples, e desse intérprete da lei – nomikos, um mestre da lei mosaica, cuja fé argumenta. O assunto aqui é como podemos herdar a vida eterna. Na Bíblia, o assunto da vida eterna está dividido em distintos planos.Vamos analisar esse encontro do SENHOR JESUS com este mestre da Lei: Ele tem como propósito colocar o SENHOR JESUS à prova. Sua fé não era simples; com todo conhecimento, ele não tinha certeza da vida eterna. O SENHOR responde a ele fazendo uma pergunta: “Que está escrito na Lei? Como interpretas?”. E ele conhecendo os artigos da lei, diz: “Amarás o SENHOR teu DEUS de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. O SENHOR JESUS disse: “faze isto e viverás”. Esse intérprete da Lei querendo justificar-se, pergunta novamente: “E quem é o meu próximo?” A esta nova pergunta o SENHOR conta-lhe a parábola do Bom Samaritano.Nesta parábola o SENHOR JESUS nos ensina que Ele é o Bom Samaritano, e nós, assim como aquele intérprete da lei, somos aquele moribundo caído, que fomos roubados, saqueados. A Bíblia diz que o diabo veio matar, roubar e destruir – (Jo 10.11). O homem de si e por si, jamais consegue amar “o SENHOR... de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento; e o teu próximo como a si mesmo”.A essência do ensino do SENHOR JESUS é que a vida eterna não é alcançada pelo conhecimento ou por qualquer coisa que o homem faça, e sim, pela fé simples, que a recebe como dom de DEUS. A Salvação do homem é um dom de DEUS. É importante considerarmos que aqui a vida eterna nos é apresentada no primeiro nível.Escrito por Luiz Fontes às 17h51[ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ]if (mensagemaberta) separamensagem();mensagemaberta = true;Para dar seqüência ao nosso estudo, vamos ler capítulo 18 de Lucas, versículos 18 a 27:v.18: “E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?”.v.19: “JESUS lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é DEUS”.v.20: “Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe”.v.21: “ E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade”.v.22: “E, quando JESUS ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me”.v.23: “Mas, ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito rico”.v.24: “E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de DEUS os que têm riquezas!”.v.25: “ Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de DEUS”.v.26: “E os que ouviram isso disseram: Logo, quem pode salvar-se?”.v.27: “Mas ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a DEUS”.Agora, nestes textos vemos um jovem que pensava que estava cumprindo a lei desde a sua juventude. Vemos algo parecido com o intérprete da lei, que embora fosse cumpridor da lei, não tinha certeza da herança da vida eterna. Mas note que aqui o SENHOR JESUS vai tratar da vida eterna no que concerne ao reino. Como podemos ter certeza disto? É simples, devemos considerar o contexto; vejamos: A partir do versículo 15 você pode notar que trouxeram algumas crianças para que o SENHOR as abençoasse, e Ele disse: “Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de DEUS”. No versículo 17 Ele prossegue dizendo: “qualquer que não receber o Reino de DEUS como uma criança não entrará nele”. Então, quando este jovem questiona o SENHOR JESUS, dizendo: “que hei de fazer para herdar a vida eterna?”, ele está interrogando sobre o assunto da vida eterna no parâmetro do reino, e não da salvação.Há um texto em 1 Timóteo 6.12, onde Paulo exorta a Timóteo quanto à vida eterna. Vejamos: “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas”. Timóteo já tinha a vida eterna, ele já havia recebido ao SENHOR. O apóstolo João escreve em sua primeira epístola: “Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna ...” - (1 Jo 5.13). Se ele já tinha a vida eterna pela justificação através da fé, ele já era uma pessoa regenerada; então como é que Paulo diz: “toma posse da vida eterna?”. O que Paulo está exortando a Timóteo é que ele entre na vida eterna, isto é, que venhamos desfrutar desta vida para que frutifiquemos para a glória de DEUS.

¿Qué es “el mundo” y qué son “las cosas que están en el mundo”? W. Kelly

Meditaciones sobre 1.ª Juan 2:14-17

“Os he escrito a vosotros, jóvenes, porque sois fuertes, y la palabra de Dios permanece en vosotros, y habéis vencido al maligno. No améis al mundo, ni las cosas que están en el mundo. Si alguno ama al mundo, el amor del Padre no está en él. Porque todo lo que hay en el mundo, los deseos de la carne, los deseos de los ojos, y la vanagloria de la vida, no proviene del Padre, sino del mundo. Y el mundo pasa, y sus deseos; pero el que hace la voluntad de Dios permanece para siempre” (1.ª Juan 2:14-17)“EL MUNDO”El secreto de estos “jóvenes” radicaba en su “fuerza”, que no era la energía natural, la cual nada tiene que ver con la gracia, sino que estaban caracterizados por el vigor y el poder espiritual. Y lo que mantenía y controlaba esta fuerza era la Palabra de Dios que permanecía en ellos.Ahora bien, estos mismos jóvenes son exhortados a no amar al mundo: “No améis al mundo.” ¿Por qué esta advertencia se dirige particularmente a ellos? No se dice lo mismo acerca de los “padres” ni de los “hijitos”. Más adelante se dirá mucho más respecto de los “hijitos”, pero a los “padres” no se les dice nada más aparte de repetírseles lo que ya se les dijo al principio. El carácter particular de estos últimos es como el de María cuando “se sentaba a los pies del Señor, y oía su Palabra” (Lucas 10:39). ¿No era esto estar lleno de Cristo? La Palabra de Cristo moraba en abundancia en ellos en toda sabiduría y entendimiento espiritual (Colosenses 3:16). Y no sólo eso, pues Cristo mismo, tal como era aquí manifestado, estaba habitualmente ante ellos como el objeto primario de gozo y de comunión con el Padre.Pero estos jóvenes fuertes, reciben una advertencia: “No améis al mundo.” Puede parecer extraño que el apóstol Juan haya tenido que hacer esta advertencia a personas de semejante fuerza espiritual. Pero esta misma fuerza, por muy espiritual que fuere, crea un peligro.Habían salido con un vigoroso deseo de esparcir la verdad y de dar testimonio de Cristo, sin temor, por la Palabra que permanecía en ellos, y por el poder del Espíritu Santo que obraba a través de ellos. Ahora bien, las mismas victorias obtenidas demuestran la existencia de un peligro, y los negocios con los hombres exponen al creyente a amar al mundo antes de saber hasta donde llegará su influencia sobre nosotros. Pues no debemos suponer que el amor al mundo es solamente una inclinación por las apariencias o el placer, la música o el teatro, la caza, las carreras de caballos, el juego o tal vez cosas peores.El mundo es una trampa, mucho más sutil que la carne. Por ceder a los deseos de la carne, un hombre se desprecia a sí mismo, y otros que están intensamente dedicados al mundo, pueden sentir la vergüenza de esos caminos. Pero los «deseos mundanos» son otra cosa; se presentan como algo eminentemente respetable, pues ¿no es acaso lo que hace todo el mundo de cierto rango social?. Es apetecer aquello que agrada a la sociedad; desear lo que aquellos que son considerados luz, guías y personas carismáticas, piensan que es lo conveniente para los hombres y para las mujeres.Este agradable atractivo ejerce una poderosa influencia, especialmente en los jóvenes, y en los jóvenes fuertes que conocen al Señor y que tienen el sincero deseo de hacer conocer la verdad. Por el hecho de haber recibido esas buenas nuevas para proclamar, ellos piensan que pueden ir a cualquier parte, pero adondequiera que vayan con este entusiasmo, el riesgo se hace presente. Conocen al menos a un Salvador desconocido por el mundo; y ¿adónde no podrían ir? En este celo, ellos son particularmente advertidos en cuanto al mundo.Pero Dios no había hecho al mundo en ese sentido. ¿Qué es, pues, “el mundo”?. “El mundo”, en el sentido moral, es lo que el diablo elaboró después de la caída del hombre. El “mundo” comienza con Caín y su descendencia. ¿Qué vemos en Caín? Condenado a ser errante y fugitivo en la tierra, luchó para borrar esta sentencia, y construyó una ciudad; no contentos con vivir el uno por un lado y el otro por otro, él y sus descendientes sintieron la necesidad de unirse. «La unión hace la fuerza», dicen los hombres. Por otra parte, un hombre hábil maneja fácil y rápidamente las cosas para llegar hasta lo más alto; y muchos albergan la esperanza de subir estos escalones para llegar también algún día, de la manera que fuere o a cualquier costo. Dios y el pecado son rápidamente olvidados en estos esfuerzos.Así también, Caín construyó una ciudad y la llamó conforme al nombre de su hijo. Se manifestaron el orgullo y la búsqueda de la satisfacción personal, como así también el deseo de agradar a los demás, sin tener ningún pensamiento respecto de Dios. De esta familia nacieron las grandes invenciones (Génesis 4). Un hombre de un espíritu que no se halló en Abel, y ni siquiera en Set, quien es sustituido por Abel, pero que se manifestó abundantemente en Caín y su progenie.Aquí comenzó la poesía de la sociedad, cuando Lamec escribió de forma agradable para sus mujeres; pues fue él mismo quien introdujo la poligamia, y justificó el homicidio en caso de defensa propia, lo que podríamos llamar un poema dedicado a los objetos de sus propios afectos. No era Dios sino sus mujeres lo que ocupaban sus pensamientos en relación con los acontecimientos que más bien debían de haberlo afligido. Lamec no sólo hizo una apología de la historia de Caín, sino que halló en ella un pretexto para justificar su propio caso. Allí encontramos también el origen de la orgullosa vida de los nómades, y de los más civilizados deleites de los instrumentos de viento y de cuerda. De modo que, desde temprano, “el mundo” ya estaba en plena actividad. ¿No es éste el carácter “del mundo”? Sin duda que muchas cosas convenientes que se hallan en el mundo pueden ser utilizadas por un cristiano. Pero esta sola mancha negra tiñe “al mundo”: la ausencia de un Cristo que, despreciado por el mundo, es tanto más amado por los suyos. Cíteme una sola cosa del mundo sobre la cual Cristo ponga su sello de aprobación. ¿Dónde se encuentra todo lo que Cristo apreciaba? ¿Dónde está aquello en lo que Él vivía y lo que Él amaba?Todo lo que está fuera de Cristo es capaz de ser un objeto para el corazón del hombre caído; y eso es el mundo. Algunos emprenden el estudio de Ciencias, otros prefieren Literatura; otros se sienten inclinados por la política. Desgraciadamente, ¡hasta es posible dedicarse a religión, a la obra y a la adoración del Señor, en un espíritu mundano, y de una manera egoísta, buscando o bien algún provecho para sí o fama con ello! y ¡de cuántas maneras los hombres buscan popularidad con estas cosas! Esto también es “el mundo”. El nombre del Señor tomado aparte de Su voluntad y de Su gloria no es ninguna salvaguardia. Algunos autores lo emplearon de esta manera: escribieron sobre asuntos relacionados con las Escrituras, pero ¿qué ganaron con ello? ya que aún permanecieron completamente sin Dios, y a menudo como enemigos declarados de Cristo.Por lo tanto, el mundo se volvería un serio peligro para los espiritualmente jóvenes —por más fuertes que pudiesen ser—, si no mantuviesen un sentimiento siempre creciente de su relación con el Padre; pues hasta los “hijitos” tenían este conocimiento, los cuales se caracterizaban por el sentido de esa bendita relación, y se gozaban en ella. Ellos, como todos, tenían la seguridad del perdón. Si bien eran “hijitos”, añadían a este gozo el conocimiento del Padre, lo cual es un precioso privilegio. Pero vemos también que hay muchos cristianos que son avanzados en pensamiento, o que se consideran así, pero que, sin embargo, no se atreven a tomar ese camino. Pues éstos no tienen una seguridad total; y la mayoría de ellos invocan a Dios, pero no como “Padre” en el más pleno sentido, sino como “el Todopoderoso”, como “Jehová”, como “el Dios de Abraham…”, etc., como si fueran judíos. Todos deberíamos ver que ése es el estado de la Cristiandad hoy en día, especialmente de aquellos que se jactan en la antigüedad de la religión y en los grandes números dentro de ella. La Cristiandad tiene un carácter judaico. Pero Cristo, en el Cristianismo, lo saca a uno fuera de todo aquello que es terrenal, tanto de lo judaico como de lo gentil, y estampa Su nombre en él desde el principio de su nueva vida y a lo largo de toda su marcha peregrina. Como Él mismo dijo de aquellos que el Padre le dio: “No son del mundo, como tampoco yo soy del mundo” (Juan 17:16). Los que espiritualmente eran jóvenes fuertes son los que particularmente debían guardarse del “mundo”, porque, en su celo, éste podía convertirse en un objeto de valor a sus ojos. Podrían decir que su deseo era sólo el de ganar el mundo para Cristo, que su objetivo era hacer que el mundo conociese a Cristo y su Evangelio.Sin embargo, es necesario que seamos dependientes de Él y guiados por su Espíritu para saber cuándo, adónde y cómo ir. No basta que nuestro propósito y nuestras metas sean buenos. El peligro principal del cual debemos cuidarnos es la manera de hacer las cosas. Siempre podemos fallar en “cómo” lo hacemos. El fin puede ser bueno, pero los medios deben estar también de acuerdo con la voluntad y con la Palabra de Dios. ¿Quién puede guiarnos y guardarnos en los medios que debemos adoptar? Únicamente Aquel a quien pertenecemos, quien obra en nosotros por su Palabra y su Espíritu.“LAS COSAS QUE ESTÁN EN EL MUNDO”Ahora bien, vemos que los “jóvenes” son advertidos no sólo de un modo general, sino que se les hace a continuación otra advertencia particular: se les exhorta a no amar “las cosas que están en el mundo”. Esto puede ser aún más insidioso y sutil que el mundo mismo. Tómese por ejemplo la religión del mundo, de las multitudes, de los grandes, de los nobles, de los sabios, de los eruditos. ¿Qué hombre natural se libra de caer en esta trampa, a menos que sea totalmente profano? Hasta el propio Caín tenía su adoración y su mundo en medio de las tinieblas y a la distancia de Dios. ¿Y no es ésta una muy seductora trampa para muchos creyentes, y una fuerte invitación a que pongan su “fuerza” en ello? Porque muchos cristianos dirían: «Yo no oso amar al mundo; pero aquí se me ofrece una apetecible oportunidad por medio de la cual se me permite hacer muchas más y mejores cosas que en cualquier otra parte, y hasta se me permite hablar, sin importar cuáles puedan ser las circunstancias o las asociaciones.» Pero esto implica compromiso de la verdad. Es, pues, una de las tantas cosas que “están en el mundo”, y que no debemos amar. Lo digo de nuevo: ¿qué puede ser más común que el error de tener un objeto particular que nos atrae, un «hobby» u ocupación predilecta, de la naturaleza que fuere, que no tiene ninguna vinculación auténtica con Cristo? Todas estas cosas se convierten en ídolos, porque, junto con nuestros conocidos deberes y relaciones, es Cristo quien tiene el derecho al amor supremo. Cristo es el objeto que nuestro Padre pone delante de nosotros, y, si nuestro ojo es sencillo respecto de Él, podemos estar seguros de que todo nuestro cuerpo estará lleno de luz (Mateo 6:22-23). Es imposible que un alma sea fiel a Cristo si tiene sus ojos puestos en Cristo y hace de Cristo el objeto de su trabajo y de su camino diario, pero toma aquello que Él no aprueba. Es menester que la Palabra de Dios permanezca en el creyente. Si uno se contenta sólo con emprender lo que le agrada a Cristo, Él seguramente le ayudará. Pero la enceguecedora influencia del mundo no falta, y el celo en el servicio puede transformarse en presunción y dar lugar al predominio de la propia voluntad.Todo verdadero celo nos expone al peligro, y por eso se les formula la advertencia: “No améis al mundo, ni las cosas que están en el mundo”, seguida por esta otra muy solemne: “Si alguno ama al mundo, el amor del Padre no está en él.” Juan a menudo presenta una cosa según su principio absoluto, sin hacer notar ninguna circunstancia que pueda alterarla. Cuando establece: “Si alguno ama al mundo”, no introduce ningún paliativo. Deja el principio intacto. Y si tus principios y tu camino práctico consisten en amar al mundo, el amor al Padre difícilmente pueda ser una realidad en ti. Pero cuando consideramos a los cristianos en su marcha práctica, vemos a menudo una triste mezcla. Los motivos que operan pueden ser buenos y malos, pero en esta Epístola no se nos presenta ese cuadro. Otras partes de la Palabra de Dios pueden encarar estos aspectos; pero la misión específica que aquí se halla asignada es la de presentar el principio correcto de una manera absoluta, así como también el principio erróneo. Por eso se establece que si uno ama al mundo, el amor del Padre no está en él. Esto es sano y verdadero, por cuanto supone uno u otro principio llevado a cabo.El apóstol a continuación trata las diferencias particulares de los deseos respecto del mundo: “Porque todo lo que hay en el mundo, los deseos de la carne” (la actividad propia del hombre interior) “los deseos de los ojos” (lo que me atrae fuera de mí), junto con la tercera trampa: “ y la vanagloria [el orgullo, la jactancia] de la vida”. Lo cual puede ser tratar de mantener una posición social en el mundo, costumbres y sentimientos que pertenecen al mundo. Tómese, por ejemplo, a un hombre de la nobleza, a un caballero, o a alguien de un rango social mucho mayor que le agradara ser así. Cuando se aman estas cosas, ¿dónde está Cristo? ¿Es posible asumir que Cristo apruebe en sus discípulos el rango natural que uno haya podido adquirir de la manera que fuera? ¿Qué quiso decir el Señor cuando afirmó: “No son del mundo, como tampoco yo soy del mundo” (Juan 17:14)? ¿Es el mundo aquello que el cristiano ha de conservar como una ofrenda agradable a Cristo?Muchos cristianos mantienen así su dignidad, y la ofrecen, como dicen, a Cristo, ¡como si Él fuese a valorarla! ¿Es esto lo que el Señor expresó en las palabras que acabamos de leer, o es acaso la manera en que se condujeron los apóstoles u otros fieles creyentes? Para un corazón sencillo, purificado por la fe, ¿qué es lo que más cala hondo en su vida práctica que la separación del Señor Jesucristo respecto del mundo para el Padre? Y que en muchos cristianos se vea justamente lo contrario, es un hecho demasiado consabido; y esto ha significado siempre un profundo dolor y una pesada carga para aquellos que sienten profunda reverencia por el Nombre y la Palabra del Señor. “La vanagloria de la vida”, en un cristiano, es algo que lo vuelve insensible hacia los demás, y algo aborrecible para el Padre. ¿Qué buscó Cristo? No buscó vanagloria para sí, sino pecadores culpables de toda clase. Él buscó hombres de posición social tanto baja como alta, los cuales eran todos igualmente culpables de sus pecados e insensateces, de su orgullo y de su vanidad, y de tantas cosas vanas que rigen el corazón del hombre. Tampoco Cristo nos conoció sobre la base de estas miserias, sino con el fin de arrancar de raíz toda nuestra vanidad, poniendo sobre ella la sentencia de muerte. ¿Acaso fue alguna de estas «cosas del mundo» pasada por alto en la cruz? Por eso Juan, Su siervo, afirma aquí que ninguna de estas cosas en particular, y menos todas en su conjunto, son del Padre, sino que pertenecen al mundo que le aborreció a Él y a su Hijo. ¿Qué placer puede tener el Padre en cualesquiera de las cosas en las que tanto piensan los hombres, y a las que tan tenazmente se aferran, ya sea por envidia de los demás o procurándolas para sí mismos? En pocas palabras: la vanagloria o el orgullo de la vida, no proviene del Padre, sino ─de lo que es aún peor─, proviene de Su enemigo mismo: el mundo.Pues, ¿qué es el mundo? El mundo es el sistema que Satanás implantó en medio del hombre caído con el fin de borrar la memoria de un paraíso perdido. Y desde entonces ha ido creciendo, embelleciéndose y progresando, a pesar de la terrible catástrofe del diluvio, hasta que se alzó en rebelión contra el Hijo de Dios y lo crucificó. Esto es lo que hizo finalmente el mundo, con sus artes y letras, con su religión y su filosofía. El mundo de entonces estaba conformado por judíos y gentiles. Ambos amaban al mundo, y ambos se unieron para rechazar con la mayor ignominia al “Señor de la gloria”. ¿Puede ser entonces el mundo un objeto de amor para el cristiano? ¿Puede serlo acaso alguna cosa que sea parte integrante de este mundo? ¿Puede serlo acaso alguna cosa de la cual el mundo se jacte y en la cual se complazca? ¿No sería esto traición contra el Padre y el Hijo?Pero aquí se insiste en otra característica más que tiene el mundo. El mundo es evanescente, y tiene la sentencia de muerte que Dios puso sobre él. Ha de pasar por completo. El mundo pasa y sus deseos, pues ¿quién podrá conservarlo? No importa si se trata de ricos, de posición social elevada, de placeres, de poder o de cualquier otra cosa que le pertenezca; el asunto es que se reduce a nada (y su orgullo a veces, incluso en la época presente, puede aparecer en un asilo de pobres). No obstante eso, los hombres son devorados por el deseo de ser algo más grande que lo que son, de modo que bajo la superficie yace una infelicidad que el placer no puede desvanecer.“Y el mundo pasa, y sus deseos; pero el que hace la voluntad de Dios permanece para siempre” (v. 17). No sólo la Palabra permanece para siempre, sino el que hace la voluntad de Dios. Esto es de mucho mayor importancia que cualquier doctrina deducida por los hombres, que cualquier artículo de fe, como se lo llama. Es sin duda necesario oponerse a lo que es falso y al mal, y nosotros tenemos la obligación de someternos a la Palabra de Dios revelada y a su voluntad. Pero el error se desliza con facilidad en las doctrinas que formulan los mejores hombres, a favor de las cuales muchos hombres contienden, mientras que otros se oponen. Pero aquí se nos dice que el que hace la voluntad de Dios permanece para siempre. Y esto nadie es capaz de hacerlo sin aferrarse a Cristo y sin amar al Padre. Seguramente “el Hijo permanece para siempre”. El cristiano puede dormir, pero él permanece para siempre. El Señor viene para despertarlo del sueño de la muerte, o para transformarlo ―si entonces sobrevive― conforme a Su gloriosa semejanza, la que se manifestará entonces y para siempre. Pero el cristiano es llamado a reconocer esto como una realidad presente, y para actuar conforme a esta verdad cada día, a fin de no ser arrastrado hacia los contaminantes caminos del mundo, que son considerados muy placenteros, pero que, cada uno de ellos y todos en general, están, por el contrario, cubiertos y llenos de mal y de impiedad.W. Kelly, An Exposition of The Epistles of John The Apostle, pag. 136-143

“LA VERDADERA GRACIA DE DIOS, EN LA CUAL ESTÁIS”- J. N. Darby

(1.ª Pedro 5:12)

Dios se nos ha dado a conocer como “el Dios de toda gracia” (1.ª Pedro 5:10), y la posición en la cual hemos sido colocados es la de haber “gustado que el Señor es benigno” (1.ª Pedro 2:3), es decir, lleno de gracia. A menudo, cuán difícil nos resulta creer que el Señor es benigno. El sentimiento de nuestros corazones naturales es: Sé que “eres hombre severo” (Lucas 19:21); en todos nosotros hay naturalmente una absoluta incomprensión de la gracia de Dios.Algunos piensan que la gracia implica que Dios pasa por alto el pecado, pero ello no es así; la gracia supone que el pecado es una cosa tan abominable que Dios no lo puede tolerar; si estuviera al alcance del hombre, después de haber hecho mal, rectificar sus actos y corregir su propia naturaleza a fin de poder estar ante Dios, no habría ninguna necesidad de la gracia. El mero hecho de que el Señor obre por gracia demuestra que el pecado es algo tan espantoso que, siendo el hombre pecador, su estado es enteramente ruinoso y sin esperanza, y que nada sino solamente la soberana gracia puede responder a su necesidad.Debemos aprender lo que Dios es para nosotros, no por medio de nuestros propios pensamientos, sino por medio de la revelación que él nos ha dado acerca de sí mismo, es decir, “el Dios de toda gracia”. En cuanto comprendo que soy un hombre pecador y que el Señor vino a mí porque conocía plenamente la vastedad y el horror de mi pecado, comprendo también lo que es la gracia. La fe me hace ver que Dios es mayor que mi pecado y no que mi pecado es mayor que Dios. El Señor al que he conocido como Aquel que entregó su vida por mí es el mismo Señor con el cual tengo que ver cada día de mi vida, y toda su forma de obrar para conmigo descansa sobre los mismos principios de gracia. El gran secreto para crecer es considerar al Señor como Dios de gracia. Qué precioso y alentador es el hecho de saber que en todo momento Jesús experimenta por mí y ejerce para conmigo el mismo amor que cuando murió en la cruz por mí.Ésta es una verdad que deberíamos tener presente en las circunstancias más corrientes de la vida. Supongamos, por ejemplo, que tengo un defecto que me parece difícil de corregir; si me dirijo a Jesús como a mi Amigo, él me proporciona el poder del cual tengo necesidad para hacerlo. La fe debería estar siempre en ejercicio contra las tentaciones, y no solamente mis propios esfuerzos, los que nunca serán suficientes. La fuente del verdadero poder es el sentimiento de que el Señor está lleno de gracia. El hombre natural nunca quiere reconocer a Cristo como la única fuente de fuerza y de toda bendición. Si mi comunión con el Señor se ve interrumpida, mi corazón natural siempre dirá: «Debo corregir la causa de este estado antes de que yo pueda allegarme a Cristo.» Pero Él está lleno de gracia; y sabiendo esto, lo único que tenemos que hacer es volver a él enseguida, tal como estamos, y luego humillarnos profundamente ante él. Solamente en él hallaremos y de él recibiremos lo que puede restaurar nuestras almas. La humildad en su presencia es la única verdadera humildad. Si en su presencia reconocemos ser exactamente lo que somos, descubriremos que él manifiesta para con nosotros nada más que la gracia.Es Jesús quien da a nuestras almas descanso perdurable, y no nuestra opinión personal acerca de nosotros mismos. La fe nunca considera como fundamento del descanso lo que hace en nosotros; ella recibe, ama y teme la revelación de Dios y los pensamientos de Dios en cuanto a Jesús, en el cual está Su descanso. Si Jesús es precioso para nuestras almas, si nuestros ojos y nuestros corazones están pendientes de él, la vanidad y el pecado que nos rodean no tendrán ascendiente sobre nosotros, y en eso radicará también nuestra fortaleza contra el pecado y la corrupción de nuestros propios corazones. Todo cuanto veo en mí mismo fuera de él es pecado, pero lo que me hará humilde no será pensar en mis propios pecados, en mi mala naturaleza, ni estar ocupado con ellos, sino, al contrario, pensar en el Señor Jesús, meditar en la excelencia de su Persona. Es bueno terminar con nosotros mismos y ocuparnos con Jesús. Tenemos derecho a olvidarnos de nosotros mismos, a olvidarnos de nuestros pecados, nos asiste el derecho a olvidarnos de todo, salvo de Jesús.No hay nada tan difícil para nuestros corazones como permanecer conscientes de la gracia, permanecer prácticamente conscientes de que no estamos bajo la ley, sino bajo la gracia; con la gracia, el corazón es afirmado (Hebreos 13:9), pero no hay nada más difícil para nosotros que comprender efectivamente la plenitud de la gracia, aquella “gracia de Dios, en la cual estáis”, y andar por el poder que deriva de ella.Únicamente en la presencia de Dios podemos conocerla, y es nuestro privilegio estar allí. En cuanto nos alejamos de la presencia de Dios, nuestros propios pensamientos están siempre listos para actuar, y ellos nunca pueden alcanzar el nivel de los pensamientos de Dios en cuanto a nosotros, es decir, la “gracia de Dios”.Si yo pensara que tengo el más mínimo derecho a algo, ello no sería la pura y libre gracia, no podría ser la “gracia de Dios”. Sólo en comunión con él podemos medir todas las cosas en relación con su gracia. Cuando permanecemos conscientes de la presencia de Dios, es imposible que alguna cosa, sea la que fuere —aun el estado de la Iglesia— pueda turbarnos, puesto que contamos con Dios, y entonces todo se encuentra para nosotros en una esfera en la que se ejerce su gracia.La verdadera fuente de nuestra fuerza como cristianos es tener pensamientos muy sencillos acerca de la gracia; y el secreto de toda santidad, paz y tranquilidad de espíritu es permanecer conscientes de la gracia en la presencia de Dios.La “gracia de Dios” es tan ilimitada, tan plena, tan perfecta que si por un momento nos alejamos de la presencia de Dios no podemos tener la verdadera conciencia de ella, no podemos tener una justa apreciación de ella ni fuerza para captarla; y si procuramos conocerla fuera de Su presencia, la convertimos en licencia. Si consideramos sencillamente lo que es la gracia, vemos que no tiene límites ni términos. Seamos lo que seamos (y no podemos ser peores de lo que somos), a pesar de todo, Dios es AMOR a nuestro respecto. Ni nuestra paz ni nuestro gozo dependen de lo que somos para Dios, sino de lo que él es para nosotros, y esto es gracia.La gracia consiste en la preciosa revelación de que, por medio de Jesús, todo el pecado y todo el mal que hay en nosotros han sido quitados. Un solo pecado es más horrible para Dios que mil pecados a nuestros ojos; y, sin embargo, a pesar del pleno conocimiento de lo que somos, todo lo que a Dios le place ser a nuestro respecto es AMOR.En Romanos 7 nos es descripto el estado de una alma vivificada, pero cuyos razonamientos se centralizan en sí misma. No conoce la gracia, el sencillo hecho de que, sea cual fuere su estado, DIOS ES AMOR, y únicamente amor a nuestro respecto. En vez de mirar a Dios, todo es “yo”, “yo”, “yo”. La fe mira a Dios tal como él se ha revelado en gracia. ¿Soy yo, o es mi estado el objeto de la fe? No, la fe nunca toma por objeto lo que está en mi corazón, sino la revelación que Dios hace de sí mismo en gracia.La gracia se relaciona con lo que Dios es, y no con lo que nosotros somos, excepto en que la grandeza de nuestros pecados magnifica la inmensidad de la “gracia de Dios”. También debemos recordar que la gracia tiene por objeto y por efecto necesario allegar nuestras almas a la comunión con Dios, santificarnos al enseñarnos a conocer a Dios y a amarle; por consiguiente, el conocimiento de la gracia es la verdadera fuente de santificación.El triunfo de la gracia se aprecia en el hecho de que, cuando la enemistad del hombre arrojó a Jesús de la tierra, el amor de Dios introdujo la salvación mediante ese mismo acto; él vino a expiar el pecado de aquellos que le habían rechazado. Ante el pleno desarrollo del pecado del hombre, la fe ve el pleno desarrollo de la gracia de Dios. Si tengo la más mínima duda o vacilación en cuanto al amor de Dios, es que me he alejado de la gracia. Entonces diría: «Soy desdichado, por cuanto no soy lo que querría ser»; pero ésa no es la cuestión. La verdadera cuestión es ésta: ¿Dios es lo que nosotros querríamos que él fuese? ¿Jesús es todo lo que podemos desear? Si la conciencia de lo que somos, de lo que hallamos en nosotros, tiene otro efecto que no sea aumentar nuestra adoración por lo que Dios es, aunque incluso nos humillemos, estamos alejados del terreno de la pura gracia. ¿Hay descontento y desconfianza en su mente? Vea si no se debe a que aún está diciendo “yo”, “yo”, “yo”, perdiendo de vista la gracia de Dios.Es mejor pensar en lo que es Dios que en lo que somos nosotros. Mirarnos a nosotros mismos es prueba de orgullo, carencia de una cabal conciencia de que no servimos para nada. Mientras no veamos esto no podremos alejar las miradas de nosotros mismos para dirigirlas a Dios. Al mirar a Cristo, es nuestro privilegio olvidarnos de nosotros mismos. La verdadera humildad no consiste tanto en pensar mal de nosotros mismos como en no pensar en nosotros mismos para nada. Soy demasiado malo para merecer que se piense en mí. Lo que necesito es olvidarme de mí mismo y mirar a Dios, quien es digno de todos mis pensamientos. El resultado de ello será hacernos humildes en cuanto al concepto de nosotros mismos.Amados, si podemos decir como en Romanos 7: “En mí (es a saber, en mi carne) no mora el bien” (v. 18) ya hemos pensado lo suficiente en nosotros mismos; pensemos entonces en Aquel que tuvo a nuestro respecto “pensamientos de paz, y no de mal” (Jeremías 29:11) mucho antes de que nosotros hubiésemos pensado sea lo que fuere de nosotros mismos. Consideremos sus pensamientos de gracia a nuestro respecto y retengamos estas palabras de fe: “Si Dios es por nosotros, ¿quién contra nosotros?” (Romanos 8:31).

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