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terça-feira, 14 de outubro de 2008

PARTE 5- Romanos- George Howes

— ROMANOS 9 A 11 —
Com o capítulo 8, o apóstolo concluiu a sua magnífica exposição sobre oevangelho da graça de Deus, manifestado e enviado por Deus a toda criatura, querseja gentio quer judeu, agora ele trata de demonstrar que isso de modo algumdesfaz as promessas de Deus feitas a Abraão a respeito do Seu povo antigo, opovo de Israel. Ele nos mostrou que nada há que possa impedir que se realize opropósito de Deus com respeito àqueles que são chamados pela Sua graça pormeio do testemunho do evangelho, agora nos mostra que nada há, tampouco, quepossa estorvar a realização das Suas promessas referentes ao povo de Israel.Um fato em que apóstolo insiste nesse capítulo, e que é muito importantereconhecermos, é que Deus é soberano, e que toda a bênção para os sereshumanos é o resultado da Sua soberana misericórdia.Romanos 9:1 – 5Nestes versículos o apóstolo revela o intenso amor que sentia pelo povoterrestre de Deus, os seus irmãos segundo a carne. Recapitula aqui alguns dosmuitos privilégios que lhes pertenciam, concluindo com o fato de ter Cristo nascidoentre eles, acrescentando, porém, a esta referência à Sua humanidade, que Ele é“sobre todos, Deus bendito eternamente” (Rm 9:5).Qual foi a razão desta tristeza que o apóstolo sentia no seu coração?Foi o fato deles terem rejeitado Cristo, o Único que podia fazê-los entrar nogozo da bênção prometida.Romanos 9:6 – 16Entristeceu-se, porventura, por pensar que Deus tinha faltado à SuaPalavra? Não, isso não podia ser. A sua dor foi causada por ter visto como o povoia perdendo a bênção por rejeitar Cristo. Quanto às promessas de Deus, tinha elea certeza que nenhuma delas podia deixar de se cumprir, e agora trata de explicarisso, citando para esse fim 3 pontos:1 — A promessa de Deus feita a Abraão (veja Rm 9:9).2 — A vontade de Deus que determinava que Jacó havia de dominar Esaú(veja Rm 9:11-12).3 — A Palavra de Deus a Moisés — “Compadecer-me-ei de quem mecompadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia” (Rm 9:15).O resultado das lições tiradas desses 3 casos se vê no versículo 16:“Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, quese compadece”.Consideremos esses 3 pontos. Em primeiro lugar era verdade, como diziamos judeus, que Deus fizera uma promessa a Abraão; porém, essa promessa nãodizia respeito a todos os filhos de Abraão, como eles bem sabiam, mas somente aIsaque e à sua descendência.30Ismael e outros filhos de Abraão foram postos de lado e a bênçãoprometida foi ligada a Isaque, o filho prometido (veja Rm 9:9); — “Em Isaque seráchamada a tua descendência” (Rm 9:7).Ismael, de cujo nascimento lemos no livro de Gênesis, capítulo 16, foi ofilho da vontade e da energia natural, ao passo que Isaque foi o filho da promessa;e a bênção divina depende dessa última, da promessa de Deus. Assim o judeudevia ter compreendido, e nós podemos aprendê-lo, que a bênção “não dependedo que quer” (veja Rm 9:16). De fato lemos: “Não há ninguém que busque a Deus”(Rm 3:11). É por isso que não pode haver esperança para os seres humanos, querjudeus quer gentios, senão em Deus que é soberano.Quando Deus faz uma promessa absoluta e incondicional, é como se nosdeclarasse o Seu próprio propósito, e já temos visto que nada há que possa pôrempecilho à realização do propósito de Deus. É verdade que a bênção prometidapode não estar ao alcance do poder dos homens por mais que se esforcem, mas opoder de Deus fará com que eles a gozem.Isto é a lição que temos no segundo caso acima citado, o de Esaú e Jacó.Antes mesmo que nascessem, Deus dissera: “O maior servirá o menor” (Rm 9:12).Mais tarde, os dois fizeram mal, nem um nem outro merecia receber a bênçãoprometida, porém Deus, sempre fiel a Sua promessa, assegurou a bênção deJacó. Assim vemos que “não depende do que corre” (Rm 9:16). Também lemos:“Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3:12) e, por isso, novamentedizemos, não pode haver esperança para os homens senão em Deus que ésoberano.O terceiro caso citado, isso é, as palavras de Deus a Moisés (veja Rm9:15), prova e evidencia que Deus, soberano como é, Se compraz de usar o Seupoder para abençoar os seres humanos, e que não tem prazer algum em julgá-los.As ditas palavras foram dirigidas por Deus a Moisés logo depois do povo deIsrael ter pecado horrivelmente contra Ele, fazendo o bezerro de ouro (veja Êx 32 e33:19). Foi aquele um momento em que, com justiça, Deus podia ter destruídoaquele povo por completo, mas em vez disso, falou, dizendo: “Compadecer-me-eide quem me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia”.Vemos, então, que sendo todos pecadores, sem mérito algum diante deDeus, se alguém receber bênção dEle, será em resultado da Sua soberanamisericórdia.Assim o judeu tem que reconhecer que, quanto a si, tem perdido todo odireito de receber a bênção, ao passo que Deus certamente há de cumprir apromessa dada a Abraão. Conseqüentemente, tanto para ele como para o gentio,toda a bênção depende da soberana misericórdia de Deus.Romanos 9:17 – 18O apóstolo considera agora o caso daqueles que não recebem a bênçãodivina.Faraó serve como exemplo desses. Era um homem pecador que se exaltoucontra Deus, desafiando-O com as palavras: “Quem é o SENHOR, cuja voz euouvirei?” (Êx 5:2). Depois disso foi seis vezes avisado solenemente, por meio depragas terríveis, contra a loucura de procurar resistir a Deus; mas de todas asvezes o se coração se endureceu. Lemos que depois de tê-lo suportado com muitapaciência, “o SENHOR endureceu o coração de Faraó” e então ouvimos aquelasterríveis palavras: “Para isto mesmo te levantei, para em ti mostrar o meu poder epara que o meu nome seja anunciado em toda a terra” (Êx 9:12, 16; Rm 9:17).31Lendo no livro de Êxodo vemos que tanto Israel como Faraó eram culpadosdiante de Deus e a justiça teria condenado a ambos, porém Deus é soberano, emostra-nos ser Ele não só justo em todos os Seus atos, mas também um Deusque Se compraz em mostrar misericórdia. Quando Faráo endureceu o seu coraçãocontra Deus, foi destruído pela justiça, ao mesmo tempo que o povo de Israel foisalvo pela soberana misericórdia de Deus, que o abrigou sob o sangue dosacrifício da páscoa.Todo o mundo é condenável diante de Deus; a justiça havia de julgar econdenar a todos; porém, Deus Se tem manifestado como um Deus Salvador,soberano em misericórdia, sendo a morte de Cristo a base sobre a qual Ele assimpode agir.Romanos 9:19 – 24Talvez alguém diga: “Por que se queixa Ele ainda? Quem resiste à Suavontade? Ainda mais, se é simplesmente uma questão da Sua vontade e do Seupoder, que posso eu fazer? Se hei-de ser salvo sê-lo-ei efetivamente, e se não, aculpa não é minha”.Ah! Ninguém que tivesse uma verdadeira apreciação da majestade,sabedoria e amor de Deus, falaria assim. O fato de Deus pelo Seu soberano podercumprir a Sua vontade não é razão alguma para o homem fazer o que bem quiser,satisfazendo assim a própria vontade. Não; o princípio da sabedoria é temor deDeus, e isto faz com que demos a Deus o lugar e a glória que Lhe pertencem.Devemos aceitar e obedecer logo ao testemunho que Deus nos dá, reconhecendo,ao mesmo tempo, que, sendo Ele soberano, tem o direito de fazer tudo quanto Lheaprouver.O apóstolo ousada mente afirma esta verdade. Digam os homens o quedisserem, o oleiro tem poder sobre o barro. A coisa formada não pode dizer ao quea formou: “Por que me fizeste assim?”“Tu és bom e fazes bem”, lemos no Salmo 119:68, e o coração de quemteme a Deus e se humilha diante dEle, regozija-se em pensar na Sua soberanabondade. Porém, se Deus, querendo dar a conhecer co Seu poder e mostrar a Suaira, a deixa cair sobre os que se têm preparado a si próprios para a perdição,tendo-os Ele primeiro suportado com muita paciência e longanimidade, quem éque se pode queixar? Ninguém.Por outro lado, Ele mesmo prepara os vasos para a manifestação da Suamisericórdia. Todos são maus, porém Deus, em misericórdia soberana estápreparando vasos nos quais dará a conhecer as riquezas da Sua glória.“Os quais (vasos de misericórdia) somos nós”, diz o apóstolo. Oxalá queridoleitor, que nós nos possamos ver, pela fé, entre esses! Pobres miseráveispecadores por natureza, se podermos, sequer, melhorar a nossa situação diantede Deus, não podemos senão lançar-nos sobre a misericórdia soberana de Deuspor meio de Jesus. Escrevendo aos Coríntios, Paulo tratando do estado gloriosoque espera o crente, disse: “Quem para isso mesmo nos preparou foi Deus” (2 Co5:5).32Romanos 9:24 – 33O apóstolo agora afirma que “os vasos de misericórdia” são chamados nãosó de entre os judeus, mas também de entre os gentios, e em confirmação dissocita os profetas Oseías e Isaías.Oséias tinha profetizado que a graça divina havia de alcançar tanto osgentios, que nunca tinham recebido promessa alguma a esse respeito, como osjudeus, que tinham perdido, pelo seu pecado, todo o direito a receber a promessaque lhes fora feita.Além disso, Isaías tinha dito que apenas uma parte do povo de Israel seriasalva, e isto devido à soberana misericórdia de Deus.Qual era então o resultado de tudo isso? Vemos que os gentios, que nãobuscavam a justiça, alcançaram-na pela fé, enquanto que os judeus, tão religiososcomo eram, não alcançaram essa justiça diante de Deus.E porquê? Porque os judeus enganaram-se no modo de a alcançar;procuraram justificar-se pelas suas próprias obra em vez de reconhecerem a suaincapacidade, e confiaram em Cristo. Rejeitaram Cristo em Quem e por Quemsomente se pode alcançar a justiça de Deus.Isaías tinha falado da pedra de tropeço que Deus havia de pôr em Sião.Seria como um santuário para os que cressem, porém como uma rocha deescândalo e pedra de tropeço para os que não cressem. Os judeus tropeçaramnaquela Pedra — um Cristo humilde, meigo e rejeitado pelos homens — e têmsido confundidos como atualmente se vê.Romanos 10:1 – 13O apóstolo aqui fala do intenso desejo que sentia pela salvação do povo deIsrael, e de como orava a Deus por isso. Testifica do muito zelo que aquele povomostrava quanto à religião, mas explica-nos que esse mesmo zelo os impediu deapreciar o testemunho de justiça pela fé em Jesus Cristo, que Deus lhe estavaenviando.Na sua cegueira procuravam, pelas suas próprias obras, colocar-se diantede Deus numa justiça que fosse deles próprios. Recusaram humilhar-se peranteDeus e confessar-Lhe a sua absoluta falta de justiça, e assim não se sujeitaram àjustiça de Deus.É verdade que Moisés tinha dito: “O homem que fizer estas coisas viverápor elas” (Rm 10:5); mas quem as podia fazer? Ninguém.A pessoa, porém, que reconheça isso e se volte para Deusconfessando-Lhe a sua necessidade, descobre logo que da Sua parte Deus lheestá apresentando, para a sua aceitação pela fé, aquilo que nunca podia alcançarpelas obras da lei.Cristo tem vindo! A maldição da lei, pronunciada contra quem nãocumprisse com as suas exigências, sofreu-a Cristo na Sua morte! A vida — o fimproposto pela lei — alcançamo-la em Cristo ressuscitado!Plena satisfação, perfeita bênção, justiça, vida, tudo temos em Cristo e tudoalcançamos pela fé. “O fim da lei é Cristo…” (Rm 10:4). Bendito seja Deus, todaesta bênção, desde o princípio até ao fim, provém dEle.Não necessitamos, por assim dizer, subir ao céu para trazer do alto aCristo, porque Deus já no-Lo enviou, e Ele por amor de nós se entregou à morte(veja Rm10:6).33Tampouco precisamos descer ao abismo para tornar a trazer Cristo deentre os mortos, porque Deus já O ressuscitou (Rm 10:7).Que nos resta então fazer? Temos que escutar o testemunho que Deus nostem enviado a respeito de Cristo, e sujeitarmo-nos a Ele.E que diz Ele? Apresenta-nos uma justiça perfeita, uma salvação completa,dizendo: “Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração,creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo” (Rm 10:9). Estas palavrasindicam claramente que não se trata de uma simples questão do esclarecimentoda nossa inteligência, mas sim do nosso coração se comover profundamente,porque “com o coração se crê para alcançar a justiça” (Rm 10:10).Mas há mais. Junta-se à fé do coração, a confissão da boca: o crenteconfessa que Cristo é o seu Senhor.Quer diante de Deus, quer diante dos homens apresenta-se comoidentificado pela fé com Cristo, confessando-O como sendo o seu Senhor. Assimtem aceitação para com Deus e desfruta o poder da salvação neste mundo,porque: “Todo aquele que nele crer não será confundido” (Rm 10:11).Desta maneira, a bênção é por Deus assegurada igualmente aos gentios eaos judeus e, de acordo com isso, lemos que, referente ao evangelho e a bênçãonele oferecida, “não há diferença entre judeu e grego” (Rm 10:12).Em Romanos 3:22 e 23 lemos: “Não há diferença. Porque todos pecaram”.Aqui, no versículo 12 de Romanos 10, lemos: “Não há diferença … porque ummesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam”. Bempodemos confessar humildemente o primeiro desses fatos, enquanto nosregozijamos diante de Deus pelo segundo.Vemos então que em Cristo glorificado há bênção sem limites para todos.Sendo, como homem, exaltado por Deus a ser Senhor de todos, todos se podemaproveitar das riquezas que nEle há; porém para isso cada um tem de invocá-Loindividualmente.Nem zelo nem obras humanas podem alcançar este grande bem, mas “todoaquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13).Romanos 10:14 – 21O ponto principal neste trecho parece ser o fato de que o testemunho deDeus é para o mundo todo.Que necessidade há, então, de pregar o evangelho! “Como, pois, invocarãoaquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram?” (Rm10:14).É preciso, e isso fica óbvio, que os pregadores sejam enviados por Deus,mas que privilégio também é ser enviado! Porventura não desejamos nós ser-Lheúteis para Seu serviço?Como Ele aprecia este serviço! “Quão formosos são os pés dos queanunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!” (Rm 10:15). Sim, quão formososaos olhos de Deus! Quão apreciável é para Ele este serviço!Como isso anima Seus servos, apesar de muita gente recusar aceitar otestemunho deles!Isaías deu testemunho, no meio do povo de Israel, referente aossofrimentos e à glória de Cristo, mas por fim teve que dizer: “Senhor, quem creu nanossa pregação?”O testemunho de Deus tem sido proclamado, e a fé vem pelo ouvir — porouvir a Palavra de Deus.34Logo no princípio, quando Deus chamou o povo de Israel para ser um povoparticular para Si, Moisés predisse a maneira como esse povo havia de deixar deseguir o Senhor, andando no seu pecado e cegueira e, ainda mais, disse comoDeus havia de dar a bênção a outros, que não pertencessem àquele povo, a fim deassim despertar nele o desejo de também receber a bênção de Deus que atéagora, na sua coletividade, tem rejeitado.O apóstolo cita outra vez o profeta Isaías como testemunha desse fato.Lemos: “Fui achado pelos que me não buscavam, fui manifestado aos que por mimnão perguntavam” (Rm 10:20). Deus manifestou-Se àqueles que não O buscavamnem perguntavam por Ele. Bendito seja o Seu nome, aprouve-Lhe manifestar-Se aSi mesmo na pessoa do Seu Filho Jesus àqueles que, como nós, não o buscavam.Que graça divina! Que graça soberana!Isaías, porém, acrescentou, falando ainda do povo de Israel: “Todo o diaestendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente” (Rm 10:21). E assimtem acontecido; o testemunho de Deus tem sido aceito entre os gentios ao passoque a nação de Israel, na sua coletividade, o tem rejeitado; por conseqüência,tendo recusado a Cristo, tem sido por Deus posta de parte e confundida, porém:“Todo aquele que nele crer não será confundido” (Rm 10:11).Romanos 11:1 – 15Coloca-se agora pergunta: “Porventura, Rejeitou Deus o seu povo?” (Rm11:1). Terá mudado o Seu propósito com respeito a ele? “De modo nenhum!” —responde o apóstolo, comparando em seguida a posição do povo no tempo delecom a do povo no tempo de Elias (veja 1 Rs 19).Nesse tempo, a nação em geral estava caída em pecado, sem o temor deDeus, nem fé. Contudo, Deus reservou para Si um pequeno número que Oconhecia, e assim é ainda hoje. A nação de Israel tem sido, por assim dizer,abandonada por agora e anda em cegueira espiritual, porém Deus na Sua graçasoberana ainda trabalha entre ela, escolhendo um pequeno número que, por fé emCristo, tem parte na Sua Igreja. Paulo cita o seu próprio caso como prova disso.É verdade que Deus tinha-lhes dado a Sua promessa, prometendo-lhesbênção aqui na terra, mas quando Cristo, Aquele em Quem toda a bênção lhes eraassegurada, chegou entre eles, recusaram-se de recebê-Lo e assim perderamtodo o direito às promessas. Agora, se as receberem, será somente em resultadodos soberanos propósito e misericórdia de Deus.O estado atual daquela nação não há de continuar sempre assim. Longedisso; mas tendo aquele povo perdido pela sua desobediência, incredulidade eorgulho, o lugar de privilégio que tinha gozado, Deus está agora efetuando o Seupropósito de abençoar os gentios, tirando de entre eles um povo para o Seu nome(veja At 15:14), e entre este povo encontra-se um remanescente do povo antigo(Rm 11:15).E há ainda mais. Esse povo de Israel é ainda o centro dos pensamentos deDeus com respeito ao Seu governo desse mundo, e se, como temos visto, a suaqueda tem dado ocasião à bênção de Deus ser apresentada pelo evangelho a todoo mundo, qual será a bênção que há de resultar, cá no mundo, quando Israel forcolocado por Deus na posição e glória prometidas, não é?! Será, na verdade, paratoda a criação, como vida de entre os mortos (veja Rm 15:15).35Romanos 11:16 – 36O apóstolo agora explica a posição relativa dos judeus e dos gentios comrespeito ao lugar de privilégio e bênção aqui neste mundo.Depois do dilúvio com que Deus destruiu o mundo antigo, os homensprocuraram fazer para si uma grande cidade e um grande nome a fim de que nãofossem espalhados por toda a terra, porém Deus os confundiu neste propósito e osespalhou por toda a parte e os dividiu em diversas nações (Gn 11).Parece, então, que basicamente todos se entregaram à idolatria e, estandoas coisas assim, Deus, conforme o seu soberano propósito, chamou a Abraão(veja Js 29), fazendo com que ele fosse o pai — o primeiro — daqueles quehaviam de experimentar o benefício das promessas que Deus estava prestes adeclarar.Foi Abraão constituído, por assim dizer, raiz da “oliveira de promessa”, eIsrael — não só os judeus, isto é, as duas tribos, mas sim as doze tribos — serásalvo (Rm 11:20). Quando O virem, passará a sua cegueira, e arrependidosreconhecerão por fim o seu Messias, e Ele, cumprindo, então, as promessas deDeus, reinará em poder e majestade e o Seu povo antigo será outra vez o principalentre as nações.Sim, tudo quanto Deus tem proposto, quer a respeito da Sua Igreja, quer doSeu povo terrestre, Israel, há de infalivelmente ser realizado. E quando Deusassim nos fala da bênção que tem determinado para os seres humanos, nos vem àlembrança que todos, quer judeus quer gentios, têm sido desobedientes, demaneira que ninguém, nem sequer o judeu, pode falar de qualquer direito àbênção; todos hão de recebê-la somente pela soberana misericórdia de Deus (Rm11:32).O apóstolo, ao concluir esta parte de sua epístola, exclama num espírito deadoração: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência deDeus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seuscaminhos!” (Rm 11:33).A sabedoria divina planejou tudo, e o poder divino há de efetuar tudo, paraa glória de Deus.Com corações adoradores concluímos este capítulo, dizendo: “Dele, e porele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” (Rm11:36).

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