free banners

terça-feira, 14 de outubro de 2008

PARTE 6 - Romanos- George Howes

— ROMANOS 12:1 A 15:7 —
Na parte desta epístola de que vamos agora tratar, vemos qual é a condutae maneira de vida que resulta da apreciação e aceitação da doutrina que já nostem sido apresentada.Temos aqui, não tanto a exposição das verdades fundamentais doevangelho, como exortações próprias para aqueles que tenham recebido estasverdades.Consideremos então estas exortações, pedindo a Deus que, pela Suadivina graça, nos faça corresponder a elas para glória do Seu nome.Romanos 12:1Se, tendo aceitado o testemunho de Deus no evangelho, pensarmos emnós próprios, havemos de reconhecer que somos os objetos de misericórdia eamor divino, e que somos colocados diante de Deus no Seu pleno favor. E, sendoassim, os nossos corpos devem ser postos à Sua disposição, para que em nós, epor meio de nós, se realize a Sua divina vontade neste mundo.Reparemos bem na força de expressão com que o apóstolo começa assuas exortações: “Rogo-vos!” Que intensidade de desejo vemos nestas palavras!Que santo fervor! Ele não diz: “Mando-vos!”; é a graça, e não a Lei, que fala aqui.Notemos o motivo que cita para reforçar o seu pedido. “Rogo-vos, pois,irmãos, pela compaixão de Deus”. E como é grande, de fato, essa misericórdia deDeus manifestada nesta epístola que estamos considerando.E para que será que o apóstolo assim nos roga? “Rogo-vos … queapresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”.Convém notarmos primeiro que o sacrifício apresentado a Deus é umsacrifício vivo, santo e agradável; somente assim podia Deus achar agrado nele.Talvez este pensamento vá levantar em alguém uma certa dificuldade,pensando naquilo que é em si próprio. Devemos, porém, lembrar-nos de que Deussempre vê o crente como sendo identificado com Cristo.Na verdade, o que se nos apresenta neste versículo se baseia no ensinodos capítulos 5 a 8.Nunca poderíamos apresentar os nossos corpos a Deus como sacrifíciosvivos, se não tivéssemos primeiro apreciado de alguma maneira, o modo comoCristo Se Lhe apresentou como um sacrifício na morte.Deus não pode sentir agrado com o que é “da carne”, isto é, com o quesomos como identificados com Adão. Mas Cristo foi feito pecado por nós, sobre acruz, e ali morreu, de maneira que lemos: “Assim também vós considerai-vos comomortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm6:11). E mais: “Apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos” (Rm 6:13).Assim como os que têm sido identificados com a morte de Cristo e que sãoagora vivos nEle diante de Deus, vemos que somos na verdade livres.O pecado não tem mais domínio sobre nós (Rm 6:14).A Lei não tem mais domínio sobre nós (Rm 7:4).Não somos devedores à carne para vivermos mais segundo as suasconcupiscências (Rm 8:12).37A morte não tem mais poder contra nós (Rm 8:38).Repetimos, pois, com corações adoradores: “Somos livres”.Então, o que havemos de fazer? O nosso privilégio é reconhecer o direitoque Deus tem sobre nós — esse Deus, por Cujos misericórdia e poder temos sidolibertos!E tendo já verdadeiramente reconhecido este Seu direito sobre nós,precisamos manter-nos constantemente nesta mesma atitude.Sendo agora pelo Espírito Santo unidos a Cristo glorificado no céu, não é ocaráter da carne que havemos de patentear, mas sim a graça e beleza da vida deJesus, como lemos: “Trazendo sempre por toda parte a mortificação do SenhorJesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossacarne mortal” (2 Co 4:10). Assim, na verdade, pode Deus ver aqui o que Lhe éagradável.É da maior importância apreciarmos o fato de que é só como sendo livresno poder da vida nova, em Cristo ressuscitado, que podemos apresentar osnossos corpos a Deus. Porém, permita Deus que nós todos possamos apreciar detal maneira a liberdade que agora desfrutamos em Cristo, que, no gozo do amordivino e no santuário da presença de Deus, Lhe apresentemos os nossos corposem sacrifício vivo e santo.Sem dúvida este ato ou está feito, ou por fazer, da parte de cada crente.“Rogo-vos que seja feito”, diz o apóstolo. Que assim seja conosco para depoisandarmos sempre mantidos no espírito desse ato, reconhecendo que somos dEle— espírito, alma e corpo.Romanos 12:2Um ponto de muita importância que resulta de termos apresentado osnossos corpos como sacrifício vivo a Deus, é acharmo-nos à parte de tudo quantocaracteriza esse mundo. O mundo atual é dominado pela vontade humana, mas ocrente, transformado pela renovação do seu espírito, não se conforma com oespírito e os costumes desse século, mas, reconhecendo que é de Deus,experimenta o que é a Sua vontade — a vontade divina.A vontade de Deus está ligada ao Seu propósito a favor de nós; e já temosvisto que esse propósito é de infinito e divino amor, de modo que,apresentando-Lhe os nossos corpos como sacrifícios vivos para efetuarem arealização da Sua vontade aqui, experimentamos que essa vontade é, emverdade, boa, agradável e perfeita.Quando assim nos colocamos completamente nas Suas mãos, confiadosabsolutamente no Seu amor e sabedoria, então chegamos ao ponto de poder dizernão somente que a Sua vontade é boa e perfeita, mas que é agradável.Romanos 12:3 a 10No versículo 3, o apóstolo exorta-nos a não termos idéias exageradas denós mesmos ou dos outros. Precisamos julgar, não conforme as aparências, masconforme a medida da fé que Deus tem repartido a cada um.O apóstolo agora menciona o fato de todos os verdadeiros crentesformarem um só corpo em Cristo.38Esta verdade que apenas é aqui indicada sem ser desenvolvida, serve pararegular a nossa conduta, como crentes, uns para com os outros.Os diversos membros do corpo humano têm diversas funções, e operam dediferentes maneiras, porém cada um nos seus movimentos contribui para o bemde todos, do corpo comum, e é dirigido pela cabeça.Assim deve ser, diz o apóstolo, com todos nós cristãos. Cada pessoa deveocupar o seu lugar, conforme a medida da fé que tiver recebido, e assim contribuirpara o bem de todos, reconhecendo que o lugar que ocupa é seu pela vontade deDeus.Alguns, segundo essa vontade podem ter recebido dons especiais, em taiscasos, que haja todo o cuidado e zelo no exercício destes dons com toda ahumildade lembrando-se que estes favores têm sido recebidos de Deus, paraserem usados para o bem de todos.Finalmente é preciso que haja amor sem fingimento, e que, como os quetêm sido ensinados por Deus, saibamos aborrecer o mal e aderir ao bem.Assim, amando-nos uns aos outros reciprocamente, saberemos tambémhonrar-nos devidamente uns aos outros.Romanos 12:11 a 21O apóstolo fala agora de outros pontos que dizem respeito à vida cristã e aoespírito em que devemos andar individualmente.Em todas as circunstâncias devemos sempre proceder com um espírito leale fervoroso como convém àqueles que até nas coisas mais pequeninas têm eprivilégio de servir ao Senhor Jesus.Na vida do cristão não se devia notar a preguiça, mas antes o zelo (veja Rm12:11), o gozo, a esperança, paciência, a oração (Rm 11:12), a bondade, ahospitalidade (Rm 12:13), o amor para com os inimigos (Rm 12:14) e a simpatia(Rm 12:15).Esses são alguns dos característicos da vida cristã. Permita Deus quesejam manifestados em nossas vidas.Como crentes devemos ser caracterizados pela graça divina e pelahumildade, de maneira que, ao contrário do espírito mundano que ambicionacoisas grandes e altivas, achemos o nosso gozo em andar com os humildes (Rm12:16), aprendendo assim do nosso bendito Senhor Jesus que disse: “Eu soumanso e humilde de coração” (Mt 11:29).Também é o nosso privilégio manifestar aos outros o mesmo espírito queDeus nos manifestou a nós, isto é, um espírito de graça divina e de longanimidade.Portanto, a ninguém tornemos mal por mal (Rm 12:17).Devemos ter também o maior cuidado em termos todas as nossas coisasarranjadas de uma maneira honesta diante de todos, a fim de que ninguém nospossa acusar, nem nós sirvamos de tropeço a ninguém (Rm 12:17).Paz com todos deve também ser uma das nossas normas, pelo menosquanto estiver ao nosso alcance.Devemos sempre andar tranqüila e honestamente, sem darmos ocasião dequeixa a ninguém. E, caso fôssemos mal tratados ou infamados, não nos competea nós vingarmo-nos, mas deixar tudo que nos diz respeito nas mãos do nossoSenhor (Rm 12:18-19).Por fim lemos: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”(Rm 12:21). Aqui vemos o triunfo do cristão. Vemos esse princípio perfeitamenteexemplificado no Senhor Jesus; e nunca o foi mais do que na ocasião da cruz,39quando triunfou sobre todo o poder do mal. Portanto, no poder da vitória de Cristoe regozijando-nos no verdadeiro bem que é nosso nEle, podemos fazer bem atodos, triunfando assim do mal que nos rodeia.Ó Senhor Jesus, que esta seja a nossa experiência pela Tua graça!Romanos 13:1 a 7Estes versículos nos instruem acerca do nosso modo de proceder para comos poderes civis. Ainda estamos nos “tempos dos gentios” (Lc 21:24) — temposem que o poder e o governo estão aqui entregues por Deus nas mãos doshomens, e como cristãos precisamos reconhecer isso.“As autoridades que há foram ordenadas por Deus” (Rm 13:1).Reconheçamos então a autoridade dos que governam e sujeitemo-nos a ela,porque esta é a vontade de Deus. É possível que os que têm a autoridade nassuas mãos falhem nos seus deveres, contudo a responsabilidade disso lhes cabea eles e não a nós.Portanto, para o crente, não é uma questão desse ou daquele partidopolítico, mas havendo governo, autoridade estabelecida — “as autoridades que há”— tem de se lhe sujeitar. Pode achar-se em circunstâncias em que a autoridadedos homens se entremeta naquilo que diz respeito às coisas de Deus e àconsciência do verdadeiro crente; em tais casos, é claro que se deve obedecer aDeus e não aos homens.Somente o Senhor tem direito de dominar a nossa consciência, porém, nãose tratando de uma questão de consciência, quer seja coisa de que gostamos,quer não, temos de nos sujeitar a ela. Assim devemo-nos guardar contra o espíritoque hoje tanto se manifesta ao nosso redor, um espírito de insubordinação àautoridade estabelecida e, sabendo o que é a vontade de Deus, temos que dar acada um o que devemos, seja tributo, seja honra. Não é uma questão depatriotismo, mas de fazermos a vontade de Deus.Romanos 13:8 a 10“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor” (Rm 13:8). Sejamos,então, irmãos amados, cuidadosos nisso, afim de que não cheguemos a desonraro nosso Senhor e a entristecer o Espírito Santo pela nossa desobediência àvontade expressa do nosso Deus.O amor é uma dívida que nunca poderemos pagar. É isto o que satisfaz asexigências da Lei, porque o amor, que é de Deus, não faz mal ao próximo.Assim, ao mesmo tempo que somos livres do domínio da Lei, a nossaconduta deve ser tal que cumpramos com os seus preceitos, visto que “ocumprimento da lei é o amor” (Rm 13:10).Romanos 13:11 a 14Devemos mostrar o maior zelo em atender a todas essas exortações queestamos considerando, porque o tempo que havemos de estar neste mundo élimitado. Aproxima-se o dia da vinda do Senhor em que havemos de alcançar aplena salvação, até a dos nossos corpos.40Cristo tem sido rejeitado pelo mundo e por conseqüência é noite aqui, masa noite está passando e o dia vem chegando, e nós devemos lembrar-nos que,sendo ainda noite com relação a esse mundo, nós cristãos somos do dia.Andamos na luz que dimana de Cristo na glória celeste; temos a luz do dia.Brevemente Cristo se levantará como o Sol da Justiça, mas atualmente é como aEstrela da Alva nos nossos corações, de maneira que devemos andar já como édigno dos que são do dia. Rejeitemos o que é das trevas, da noite, e vistamo-noscom as armas da luz.A salvação é a completa libertação de tudo quanto seja contrário a Deus e,quando o Senhor voltar, tudo que não for dEle será posto de parte e a nossasalvação será em todo o sentido completa. Esperamos por aquele dia; está jáagora mais perto do que quando recebemos a fé.Porém, enquanto esperamos, temos já a luz do dia, e assim, conhecendoCristo na glória e tendo os nossos corações dirigidos a Ele em fé, amor eesperança, não fazemos caso da carne para satisfazermos os seus apetites esermos caracterizados por aquilo que é das trevas, mas fugimos das bebedeiras,desonestidades, dissoluções, contendas, invejas e todas as obras das trevas erevestimo-nos do Senhor Jesus Cristo. Tomamos o caráter dEle e, andandohonestamente, manifestamos aqui o que é dEle — o Seu caráter.O capítulo 12 da epístola aos Romanos trata do caráter e privilégio docrente verdadeiro como pertencendo ao corpo de Cristo; o capítulo 13 considera-ocomo vivendo no reino dos homens, sujeito à autoridade dos governadores aqui; efinalmente, o capítulo 14 trata dele como pertencendo ao reino de Deus e debaixoda autoridade de Cristo.Romanos 14:1 a 12Nestes versículos salienta-se o fato de estarmos, como cristãos, debaixo daautoridade do SENHOR.Cada crente é responsável em tudo para com o Senhor, e portanto nãodevemos procurar dominar as consciências dos nossos irmãos.Quando houver diferença de opinião entre irmãos a respeito de coisasparecidas com aquelas mencionadas aqui pelo apóstolo, é preciso que haja toda aconsideração de parte a parte. Não se vê em todas a mesma medida deentendimento espiritual. A fé de alguns aprecia mais do que a de outros.Havia alguns que mostravam não terem apreciado a plenitude da liberdadecom que Cristo liberta os Seus. As suas almas não gozavam o fato depertencerem à nova criação e serem, como tais, mortos com Cristo, quanto aosprincípios do mundo. Eram, de fato, “fracos na fé” (Rm 14:1). Porém eram doSenhor, remidos pelo Seu sangue e amados por Ele, e amavam a Cristo e,portanto, era preciso recebê-los, mas não para dissentir com eles pontosduvidosos que podiam servir apenas para levantar dificuldades e fazer-lhesconfusão.Podia dar-se o caso que alguém por motivo da sua consciência nãoquisesse comer ou beber isto ou aquilo, julgando ser contra a vontade divina; ouque fizesse caso de guardar certos dias como sendo diferentes dos outros,pensando que assim honrava ao Senhor. Em tais casos temos de nos lembrar queo crente verdadeiro é o servo do Senhor, e que tem de andar diante dEle,conforme a luz que tiver recebido, guardando uma boa consciência em tudo. Assimo que faz, fá-lo para o Senhor.41Portanto, apesar do seu procedimento resultar da falta do verdadeiroconhecimento da posição e privilégio do cristão, não devemos julgar que estáfazendo mal, porque a sua consciência não lhe permite proceder de outra maneira.Nem tampouco devemos desprezar um irmão que seja dominado por certasregras ou costumes dos quais sabemos que ficaria libertado se tivesse umaapreciação melhor da verdade. Se o que faz, o faz para o Senhor, não devemosnem julgá-lo, nem desprezá-lo, mas antes procurar conduzi-lo para mais plenoconhecimento da verdade revelada em Jesus.Todo salvo é o servo do Senhor e não o nosso servo (Rm 14:4).Comparecerá perante o tribunal de Cristo e não perante o nosso tribunal (Rm14:10). Cada um dará conta a Deus de si mesmo e não do seu irmão (Rm 14:12).Portanto não devemos julgar o servo alheio, nem condenar em tais casos o nossoirmão; para o Senhor está em pé ou cai; e, graças a Deus, se conservar uma boaconsciência, estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar (Rm 14:4).Procuremos guardar sempre uma consciência sossegada diante do Senhore permitamos que os outros também façam o mesmo. Andemos sempre como soba Sua autoridade, lembrando-nos que O servimos a Ele e que somos responsáveispara com Ele.Romanos 14:13 a 23Não nos julguemos pois uns aos outros, antes cuidemos todos em nãosermos motivo de tropeço para qualquer irmão. Lembremo-nos que pertencemosao reino de Deus que não é comida nem bebida, mas justiça, paz e gozo noEspírito Santo e assim procuremos servir aos nossos irmãos em amor, buscandoem tudo o seu proveito; porque quem nisto serve a Cristo, agrada a Deus e éaprovado dos homens.De outro lado se deixarmos de mostrar cuidado e consideração pelo bemdos nossos irmãos, pondo descuidadamente qualquer tropeço diante deles,erramos e fazemos, não só com que eles se entristeçam (Rm 14:15), masprejudicamos assim um por quem Cristo morreu (Rm 14:15) e impedimos a obrade Deus (Rm 14:20).Devemos ter o maior cuidado em não ofender nem escandalizar aconsciência de outrem por aquilo que nós fazemos ou deixamos de fazer.Também é coisa muito séria levar pelo nosso exemplo qualquer pessoa afazer uma coisa para a qual não tenha fé, e a respeito da qual dúvida se é ou nãoda vontade de Deus. Cada um precisa estar plenamente convencido no seupróprio ânimo (Rm 14:5), porque serve ao Senhor e não aos homens; e se emqualquer caso não sabe como deve proceder, convém que espere até que Deuslhe mostre a Sua vontade.“Tudo o que não é de fé é pecado” (Rm 14:23). Se o crente fizer o que fazsem se importar se é ou não a vontade de Deus, estará apenas fazendo a suaprópria vontade, e isto é pecado. Ter fé a respeito de uma coisa quer dizer ter a luzda vontade de Deus a esse respeito. Se quisermos fazer a Sua vontade, Deusno-la fará conhecer e então poderemos ir avante em fé, tendo a luz divina e assimhavemos de conservar uma consciência tranqüila.Em amor, “sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para aedificação de uns para com os outros ” (Rm 14:19).Pensemos nos nossos irmãos como sendo aqueles que Deus tem recebido(Rm 14:3), e os servos do Senhor (Rm 14:4), e não estaremos então dispostos ajulgá-los nem a desprezá-los.42Pensemos neles como sendo aqueles por quem Cristo morreu (Rm 14:15),e como sendo na verdade nossos irmãos (Rm 14:15 e 21), e assim procuraremos,de um lado evitar tudo que lhes possa servir de tropeço, e de outro, servi-los emamor.Andemos, então, em amor e fé, lembrando-nos das palavras:“Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova”(Rm 14:22).Romanos 15:1 a 7Estes 7 versículos ligam-se com o capítulo antecedente, concluindo oensino ali apresentado. Toda a verdade cristã nos é apresentada por Deus emrelação com a pessoa de Cristo. Temos estado a considerá-Lo como sendo onosso Senhor, Aquele que nos governa, e nestes versículos contemplamo-Locomo o nosso exemplo, Aquele a Quem seguimos.Lemos: “Cristo não agradou a si mesmo” (Rm 15:3). É claro, pelo quetemos já exposto, que não devemos procurar a nossa própria satisfação, masantes o proveito e edificação espiritual do nosso próximo, e nisto temos que seguiro exemplo do nosso bendito Senhor Jesus. Vemos como Ele sempre andou nocaminho de amor e obediência à vontade de Deus, suportando meigamente asinjúrias que caíam sobre Ele. Duma maneira tão perfeita manifestou Jesus ocaráter de Deus em toda a Sua vida que, quando os homens queriam injuriar aDeus, as injúrias caíram sobre Ele.“Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito” (Rm15:4). Estudemos, pois, com cuidado e com oração as Sagradas Escrituras a fimde sabermos o que é a vontade de Deus e de compreendermos os Seus caminhose de seguirmos os princípios nelas indicados. Assim, caminhando no trilho de amore obediência já marcado pelo Senhor, e perseverando nele com paciência,experimentaremos as consolações das Escrituras e assim seremos mantidos emgozo e esperança.Podemos nós, porventura, dizer que na nossa experiência temos gozado aconsolação das Escrituras Sagradas? Se a resposta for negativa, é porque temosdeixado de estudá-las com espírito humilde e oração.Lendo nos evangelhos vemos como o Senhor Jesus, como Homem aqui nomundo, Se servia das Escrituras, e convém lembrar-nos das Suas palavras:“Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus”(Lc 4:4).Reparemos como, no versículo 5, Deus toma o título de “Deus de paciênciae de consolação”. Que nome tão cheio de significação para os nossos corações! Ecomo revela o Seu caráter! Que infinita paciência Ele mostra constantemente paraconosco, e como Ele Se interessa em tudo, até nas coisas mais pequenas, quenos dizem respeito! Como, maravilhosamente, Ele também sabe consolar econfortar os desanimados e tristes, e quanta graça divina ministra aos Seus!Assim, pois, conhecendo a Deus, e tendo experimentado a Sua paciência,conforto e amor para conosco, andemos no mesmo espírito uns para com osoutros, aprendendo de Cristo e sendo dominados por Ele. Desta maneira,gozaremos a comunhão uns com os outros, segundo Jesus Cristo, e poderemosjuntos e unânimes glorificar a Deus, ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.“Portanto, recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeupara glória de Deus” (Rm 15:7).43Que maneira tão bela com que o apóstolo conclui as suas exortações! Emtudo que fizermos temos que fitar os olhos em Cristo, nosso Senhor e Exemplo, eassim andando em obediência à vontade de Deus, tudo resultará em glória paraEle.O nosso privilégio, assim como também a nossa responsabilidade, éfazermos tudo o que fazemos no Espírito de Cristo — como Cristo e para Deus.

Nenhum comentário:

Histórico de Postagens

Igreja em Caxias do Sul - RS

free banners

MANDE UM ARTIGO OU SUGESTÃO PARA NOSSO BLOG

Se você é um membro do corpo de Cristo participe do blog da Igreja enviando para nosso email: ig.emcaxias@gmail.com mensagens, artigos e textos edificantes. As mensagens serão examinadas pelos organizadores do blog e publicadas (ou não).Para a edificação do corpo de Cristo.

Pesquisa

Pesquisa personalizada

Acessado em 24h

Acessos desde 09/10/2008:

Testemunho da Igreja no mundo hoje:

A Arca da Aliança

A Arca da Aliança
Cl 1:27 "Cristo em vós, a esperança da Glória"

Você já leu a Bíblia Hoje?

Você já leu a Bíblia Hoje?
Então compartilhe o que você ganhou do Senhor conosco!!