free banners

terça-feira, 14 de outubro de 2008

PARTE 7-Romanos- George howes

— ROMANOS 15:8 – 16:27 —
Romanos 15:8 – 12O apóstolo apresenta agora alguns pontos relativos a Cristo que confirmamo ensino já exposto.A vontade de Deus só se podia efetuar pela confirmação das promessasfeitas aos pais. Por exemplo, uma promessa como a que foi feita a Abraãoconforme lemos em Gênesis 22:18 — “E em tua semente serão benditas todas asnações da terra” — só se podia realizar na pessoa de Cristo. Assim Cristo veiocomo ministro da circuncisão, por causa da verdade de Deus.Também os gentios a quem nenhuma promessa tinha sido feita, recebendoa bênção divina por meio dEle, haviam de glorificar a Deus pela Sua misericórdia.O apóstolo depois cita diversos trechos das Escrituras que mostram que aomesmo tempo que as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência,também Deus sempre tencionava mostrar a Sua misericórdia aos gentios. Vemosnisto a soberania divina, de que temos um exemplo no caso da mulher cananéiaem Mateus 15. O Senhor disse: “Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-lo aoscachorrinhos”, e ela respondeu: “Sim, Senhor, mas também os cachorrinhoscomem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores”. Então, o SenhorJesus respondeu: “Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, comotu desejas.” (Mt 15:26-28). Ela experimentou a misericórdia do Senhor.As promessas são confirmadas e realizadas em Cristo ressuscitado, e nEleé que nós gentios somos abençoados, e por Ele glorificamos a Deus.Logo que Cristo seja apreciado como sendo Aquele em Quem e por meiode Quem toda a vontade de Deus se efetua, fere-se uma nota de alegria e louvorexultante. Lemos: “Alegrai-vos, gentios” (Rm 15:10); “Louvai ao Senhor, todos osgentios,e celebrai-o todos os povos” (Rm 15:11).Como isto engrandece o Senhor aos nossos olhos e faz com que Lhevotemos o lugar supremo nas nossas afeições! Que triunfo da graça divina se vêneste coro de unido louvor que sobe a Deus!Romanos 15:14 – 33Paulo agora fala do ministério que Deus lhe tinha entregue a ele. Assim,apesar de apenas conhecer pessoalmente poucos dos irmãos em Roma,escrevia-lhes com maior ousadia visto que tinha sido chamado por Deus para ser oministro de Jesus Cristo aos gentios.Paulo aqui tem em vista o seu próprio trabalho, a sua obra apostólica, e oresultado final dela.Tinha sido chamado, na qualidade de apóstolo, para ministrar Jesus Cristoaos gentios, e o resultado do seu trabalho seria, por fim, um povo tirado de entreos gentios, santificado pelo Espírito Santo e apresentado a Deus — uma ofertaagradável a Deus.Que contraste existe entre esta companhia “agradável a Deus” e a condiçãodos gentios como é descrita no primeiro capítulo desta epístola.45Provas de que tinha recebido esta missão especial de Deus, havia muitas;porém fala de si moderada e sobriamente, conforme a medida de fé que tinharecebido de Deus.Da sua pregação resultou muita bênção; muitos milhares o acompanharam;grande energia caracterizou os seus atos; tinha percorrido muitas terras nas suasviagens apostólicas — parcialmente, ele anunciara em lugares onde Cristo nãotinha sido nomeado aquele bendito nome. Porém, agora o seu trabalho naquelasregiões estava concluído, não tinha ali mais o que fazer. O cristianismo estava jáfundado naquelas terras e a obra do apóstolo estava ali completa.Mesmo hoje pode acontecer que o trabalho para o qual Deus tenhachamado, em qualquer lugar, um servo Seu, esteja concluído. Então, se assim for,e o Senhor estiver chamando o Seu servo para outra parte, é preciso estereconhecer isso e obedecer às indicações do Senhor neste ponto.O apóstolo tinha um grande desejo de visitar os irmãos em Roma, mas naocasião em que escrevia esta epístola estava de viagem a Jerusalém, a fim delevar aos irmãos pobres ali o dinheiro que se tinha ajuntado entre os irmãos daMacedônia e Acaba (Rm 15:25-26).Aqui devemos notar um princípio importante. Os gentios tinham recebidomuita bênção espiritual, participando assim da bênção dos judeus e, sendo assim,disse o apóstolo, deviam da sua parte ministrar-lhes as coisas temporais. Osgentios não podiam ministrar aos judeus as coisas espirituais, portanto deviamcontribuir com coisas materiais.Em Atos 11 temos um belo exemplo desse princípio. Os irmãos emJerusalém ouviram falar da conversão dos gentios em Antioquia, e lhes enviaramBarnabé. Este, tendo visto a obra de Deus ali, partiu para Tarso a buscar Paulo.Tendo-o encontrado, levou-o a Antioquia onde passaram ambos um ano inteiroensinando e instruindo muita gente. Neste tempo chegou a profecia de umagrande fome que havia de vir, e logo os gentios convertidos resolveram enviarsocorro aos seus irmãos que habitavam na Judéia. Falando desse ato de amor nasua segunda epístola aos Coríntios (capítulo 9), Paulo disse que não só supriu asnecessidades dos irmãos, mas também abundou em muitas ações de graças aDeus.Lemos que “lhes pareceu bem” proceder assim. E foi bem na verdade,porque eram “devedores” (Rm 15:27). Lembremo-nos sempre do princípio aquiexposto, porque é nosso dever e nosso privilégio segui-lo.Nos versículos que se seguem, o apóstolo, tornando a falar na sujaprojetada viagem à Espanha e do seu ardente desejo de ver os irmãos em Roma,quando passasse de caminho, pede as suas orações a favor de si próprio, paraque a oferta que levava aos irmãos na Judéia fosse aceite e para que ele nãocaísse nas mãos dos inimigos ali, a fim de que chegasse aos irmãos em Romacom alegria, para aí se recrear com eles. Lembremo-nos sempre de orar pelosservos do Senhor.É muito interessante ver como Deus neste capítulo se identifica com certosprincípios ou qualidades, como por exemplo, chama-Se:— o Deus de paciência e consolação (Rm 15:5),— o Deus de esperança (Rm 15:13) e— o Deus de paz (Rm 15:33).Necessitamos paciência, esperança e paz, e Deus tem ligado o Seu nome aessas coisas.46Romanos 16:1 – 24Chegamos agora à conclusão dessa epístola aos Romanos, e é belo vercomo o grande apóstolo saúda com tanta afeição os irmãos que ele conhecia emRoma. Parece lembrar-se de todos, falando de serviços prestados por uns e agraça divina manifestada em outros. Amava-os ardentemente e assim temos aquia saudação do verdadeiro amor cristão.É belo ver como Paulo soube apreciar tudo que era de Cristo em cada umdos Seus. Ele era o grande apóstolo que em trabalhos excedia a todos, porém agraça divina tinha operado em outros, e esses também trabalhavam cada umconforme podia. Isso Paulo notou com alegria e assim o seu coração procuravaligar todos nos laços de amor divino.Notemos algumas das coisas de que ele se lembrou: “…serve na igreja …tem hospedado muitos … pela minha vida expuseram a sua cabeça … trabalhoumuito por nós … meus companheiros na prisão … muito trabalhou no Senhor” (Rm16:1, 2, 4, 6, 7 e 12).Que zelo santo e fervoroso estas palavras revelam — que trabalhos deamor!Reparemos também em outras palavras que o apóstolo escreve a respeitode alguns: “…me amado, que as primícias da Ásia em Cristo … meu amado noSenhor … aprovado em Cristo … que estão no Senhor … eleito no Senhor …todos os santos que com eles estão” (Rm 16:5, 8, 10, 11, 13 e 15).Com que clareza indicam estas palavras o círculo de amor divino em queestá introduzido aquele que crê no Senhor Jesus Cristo e que está possuído dovalor da verdade revelada no evangelho. É desnecessário dizer que os santos quePaulo saúda não são nenhuns mortos, mas sim os seus irmãos em Cristo queviviam naquela cidade naqueles dias.O apóstolo não só saúda os irmãos, mas recomenda-lhes que se saúdamuns aos outros com uma saudação santa (Rm 16:16).Com o coração cheio desses sentimentos de amor, o apóstolo, antes deconcluir a sua epístola, ainda expressa algumas palavras de aviso com respeitoàqueles “que promovem dissensões e escândalos” (Rm 16:17). “Desviai-vosdeles!” — diz ele. Eis como temos que proceder para com tais pessoas; nãodevemos andar na sua companhia, nem escutar os seus ensinos. “Não servem anosso Senhor Jesus Cristo” — afirma o apóstolo. Portanto, devemo-nos desviardeles, para que não sejamos enganados por eles, e assim desviados dasimplicidade que há em Cristo.“Dissensões e escândalos” são contrários ao espírito de Cristo e ao amor.Não é assim que se presta serviço ao Senhor. Pelo contrário tais coisas resultamem estarmos ocupados conosco próprios e darmos lugar à atividade da carne emnós, que sempre procura manifestar-se e engrandecer-se.Se Cristo ocupa o Seu lugar em nossos corações, o amor há de ali dominar,e aprenderemos dEle como convém proceder em todas as ocasiões. Andaremosem obediência a Ele e em amor aos Seus.“Sejais sábios no bem, mas símplices no mal” (Rm 16:19). O caminho deCristo é o caminho do bem e da sabedoria divina. Necessitamos aprender dEle,conhecer o Seu caminho, e assim estaremos seguros, sem que seja precisoindagarmos aquilo que é do mal. O coração se sustém com aquilo que é bom.“Pela palavra dos teus lábios me guardei das veredas do destruidor” (Salmo 17:4).Andemos, pois, irmãos, no caminho do Senhor, alimentando-nos com o bem,regozijando-nos no Senhor e servindo-O, e em breve se há de manifestar o47completo triunfo do bem sobre o mal, de Deus sobre Satanás. Graças a Deus,conhecendo Jesus triunfante na glória, vemos já pela fé este triunfo, esta vitória.Temos agora (Rm 16:21-23) as saudações dos companheiros do apóstolo.Vemos como a comunhão em amor caracteriza o espírito do evangelho.Podemos também notar a maneira como Paulo escreveu em geral as suasepístolas. Ele ditou as palavras e outro irmão as escreveu, sendo esse, nessaepístola, o irmão Tércio. No fim, Paulo com a sua própria mão escreveu asaudação final, sendo este o sinal que provava a veracidade não só desta como detodas as suas epístolas (2 Ts 3:17).Convém aqui lembrarmos o que Paulo nos diz em 1 Coríntios 2:13, que ascoisas dadas por Deus ele falava-as “não com palavras de sabedoria humana,mas com as que o Espírito Santo ensina”. Recebamos, então, esses ensinos nãocomo sendo simplesmente os ensinos de Paulo, mas, como na verdade são, aPalavra do Senhor.Romanos 16:25 – 27O apóstolo, pegando na pena para acrescentar as últimas palavras àepístola, louva a Deus infinito em sabedoria, Aquele que era poderoso paraconfirmar, segundo o evangelho que tinha anunciado, todo aquele que crê. Aomesmo tempo, o apóstolo faz lembrar o verdadeiro caráter do testemunho contidono evangelho; é conforme a revelação do mistério que desde tempos eternosesteve oculto, mas que se manifestou agora…” (Rm 16:25).A verdade do mistério de Cristo, isto é, do fato de ser Cristo posto agora porCabeça de todas as coisas, e dEle ter unido em um povo judeus e gentios, sendoestes co-herdeiros e de um mesmo corpo e participantes da promessa de Deuspelo evangelho, tudo isso não está desenvolvido na epístola aos Romanos. Porém,tudo que lemos nesta epístola está em conformidade com a plena revelação domistério e nos prepara para o apreciarmos, como nos é revelado na epístola aosEfésios (veja Ef 3).Esta verdade do mistério tinha estado encoberta desde tempos eternos,apesar de estar já determinada pelo propósito divino. Contudo, logo que pelamorte de Cristo se tinha preparado a base ou fundamento eterno sobre o qual essepropósito de Deus podia ser realizado, foi este revelado plenamente.É preciso chamar aqui a atenção para as palavras “escrituras dos profetas”(Rm 16:26). O sentido do original seria mais evidente se em português lêssemos“escrituras proféticas”. É claro que não se referem às escrituras do VelhoTestamento, mas às escrituras do Novo Testamento — como esta epístola aosRomanos, as epístolas aos Efésios e aos Colossenses — enfim, como todas asepístolas apostólicas e inspiradas (veja Ef 3:5).Assim Deus confirma os Seus conforme ao Seu eterno propósito em Cristo;quer que saibamos e apreciemos o nosso lugar em Cristo, e a bênção que é nossanEle. Em Cristo aprendemos o amor, a sabedoria e o poder de Deus.“Mas o que nos confirma convosco em Cristo … é Deus” (2 Co 1:21).Quando chegarmos ao fim desta epístola, nos vem de novo à lembrançaque o propósito eterno de Deus em relação a Cristo não se limita à bênção dosjudeus, ou de qualquer outro povo exclusivamente, mas que o evangelho e omistério de Cristo agora manifestado pelos escritos proféticos do NovoTestamento, são enviados, “segundo o mandamento do Deus eterno, a todas asnações para obediência da fé” (Rm 16:26).48Agora, concluindo esses estudos, que diremos? Temos considerado estamaravilhosa revelação da justiça, da graça e do amor de Deus. Temo-Lo vistocomo sendo justo e o Justificador daquele que crê em Jesus; temos visto dealguma maneira qual é o nosso lugar de bênção e de privilégio em Cristo. Temosapreciado o propósito final de Deus a nosso respeito, isto é, o sermosconformados à imagem do Seu Filho. Pelo Espírito recebido, o amor de Deus éderramado nos nossos corações, e temos liberdade diante dEle. Ainda mais,gloriamo-nos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo por Quem agora temosrecebido a reconciliação. Também estamos libertados do domínio do pecado, e énosso privilégio de servir a Deus em novidade de vida, pelo poder do EspíritoSanto.Muito mais podíamos acrescentar, porém desistimos, limitando-nos arecordar que em breve tudo será subjugado a Cristo, o Senhor, e toda a vontadede Deus se realizará, quer no céu quer na terra.“Porque todas quantas promessas há de Deus são nele (o Filho de Deus,Jesus Cristo) sim; e por ele o Amém, para glória de Deus, por nós” (2 Co 1:20).Com corações adoradores exclamemos então:“Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo osempre. Amém!”

Nenhum comentário:

Histórico de Postagens

Igreja em Caxias do Sul - RS

free banners

MANDE UM ARTIGO OU SUGESTÃO PARA NOSSO BLOG

Se você é um membro do corpo de Cristo participe do blog da Igreja enviando para nosso email: ig.emcaxias@gmail.com mensagens, artigos e textos edificantes. As mensagens serão examinadas pelos organizadores do blog e publicadas (ou não).Para a edificação do corpo de Cristo.

Pesquisa

Pesquisa personalizada

Acessado em 24h

Acessos desde 09/10/2008:

Testemunho da Igreja no mundo hoje:

A Arca da Aliança

A Arca da Aliança
Cl 1:27 "Cristo em vós, a esperança da Glória"

Você já leu a Bíblia Hoje?

Você já leu a Bíblia Hoje?
Então compartilhe o que você ganhou do Senhor conosco!!