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sábado, 11 de outubro de 2008

A Linguagem Simbólica dos Números - 2ª Parte

O pensamento básico comunicado por esse número é exatamente o contrário do número1: há mais um, um outro. O número 2 fala de diversidade e divisão (ela é o primeironúmero divisível). Por isso, muitas vezes, ele se constitui em um símbolo do mal ou domaligno.Quanto ao seu significado positivo, encontramos os seguintes pensamentos embutidosnele: acréscimo, crescimento, multiplicação, auxílio, confirmação e comunhão(compare Ec 4:9-11).1 — O número 2 fala de testemunho: “…o testemunho de dois homens é verdadeiro”(Jo 8:17). A diferença entre duas testemunhas confirma um assunto ou negócio. Dessaforma, o Antigo e o Novo Testamento se constituem nas duas grandes testemunhas deDeus para com os homens. A segunda pessoa da divindade é entitulado de “atestemunha fiel e verdadeira” (Ap 3:14) e também de “a Palavra de Deus” (Ap 19:13).2 — O número 2 também fala de salvação e auxílio.3 — Também vemos nele os pensamentos de comunhão, matrimônio, relações mútuas eele faz referência à antiga aliança constituída pela Lei.4 — Encontramos também os pensamentos de dependência, humilhação e ministério.São justamente esses significados diversos que achamos em unidos na pessoa de Cristo,segunda pessoa da divindade, o segundo homem (veja 1 Co 15:47). Pelo fato de Ele,que era verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, Se humilhar a Si mesmo até àmorte para nos servir, Ele Se tornou em nosso Salvador.Consideremos agora o significado negativo do número 2.1 — Nesse sentido ele nos fala de diversidade, separação, contraste, contradição,oposição, conflito e inimizade, enfim, fala da obra do inimigo.Os animais na arca estavam em pelo menos dois exemplares de cada espécie. A mãe deuma menina, após o nascimento, ficava imundo por duas semanas — o dobro do espaçode tempo que em caso de um menino.É especialmente na figura da mulher que encontramos exemplificado esse número. Eladepende do homem, porém, ainda assim, é a sua ajudadora. Ela é a figura damultiplicação, mas por ela o pecado e a morte se introduziram no mundo. Por outrolado, por ela também veio a “semente” vitoriosa (Gn 3:15), que estabeleceu a salvação.2 — A morte traz separação e despedida e assim se torna no último inimigo. Por outrolado, a morte de Cristo na cruz significa para nós hoje a salvação, embora foi ali que oconflito entre o bem e o mal chegou ao auge. Não há outra aparente contradição tãogrande como aquela que vemos com respeito à cruz (veja Sl 85:10).
3
O número 3 é o número que serve para medir o espaço; é o número da expansão cúbica,da plenitude e de uma noção viva. Se você toma apenas duas medidas e as multiplica, oresultado será apenas uma área plana. Se ajuntar a ela a terceira dimensão, o resultado émais do que uma simples área plana; apenas a tereceira dimensão nos permite ter a idéiado espaço e do volume. Esse número, portanto, nos fala de realidade, essência eplenitude.Quando Deus se revelou plenamente, nós podíamos conhecer três pessoas da divindade.Enquanto essas três pessoas não foram conhecidas, Deus não fora plenamente revelado.É por isso que o número 3 é o número de revelação, o número de Deus e da Trindade.Muitas vezes, e número 3 caracteriza a terceira pessoa da divindade, o Espírito Santo,que nos revela até as profundezas de Deus (veja 1 Co 2:10). Enquanto a Terra era semforma e vazia, e enquanto havia trevas sobre a face do abismo, o Espírito de Deus semovia sobre a face das águas. Quando seres humanos experimentam o novo nascimentode Deus, então o Evangelho não os alcança apenas pela Palavra, mas também porder epelo Espírito Santo (veja 1 Ts 1:5). Seria a santificação — a obra do Espírito — outracoisa a não ser a realização da salvação da alma? Sem a operação do Espírito não nadasenão uma operação exterior: “O que é nascido de carne é carne, e o que é nascido doEspírito é espírito” (Jo 3:6). É essa a terceirta dimensão que, visto dessa forma, cadacrente verdadeiro possui.O santuário, a habitação de Deus, é sempre um cubo: 10 x 10 x 10 côvados media notabernáculo e 20 x 20 x 20 côvados media no templo. E também a nova Jerusalémiluminada pela glória de Deus é igualmente um cubo exato: “… e o seu comprimento,largura e altura eram iguais” (Ap 21:16).No santuário o próprio Deus Se revela. Ele é igualmente revelado na ressurreição —fato que nos mostra todo o poder humano lançado no pó; por isso a ressurreição ocorreuno terceiro dia. Ligado a isso, encontramos os pensamentos de restauração, revificação erestabelecimento ou convalescença (veja Os 6:2).Nesse contexto, o número 3 representa:— a glória divina e a revelação dEle próprio;— propriedade, participação e habitação: vemos o céu na sua condição de santuário ehabituação de Deus. Ali no santuário é o lugar onde é trazido adoração e louvor eministério;— o fruto que revela a qualidade da árvore (veja Mt 12:33).

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